‘Sou+ Bauru’: projetos sociais garantem alimento, apoio e dignidade para população vulnerável


Voluntários transformam solidariedade em ação e ajudam centenas de famílias em situação de vulnerabilidade com doações e refeições preparadas com carinho. ‘Sou+ Bauru’: voluntários ajudam população vulnerável com ações solidárias no dia a dia
A solidariedade tem transformado a realidade de centenas de pessoas em situação de vulnerabilidade social em Bauru (SP). Na cidade, ações voluntárias garantem desde alimentos básicos até apoio emocional para quem mais precisa. Projetos como o da Casa da Sopa e o do Centro Espírita Irmã Catarina são exemplos de como o espírito coletivo pode mudar vidas.
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No projeto “Sou+ Bauru”, idealizado pela TV TEM com o objetivo de fortalecer o orgulho dos bauruenses, a equipe de reportagem da emissora acompanhou de perto a atuação de voluntários que dedicam tempo, esforço e carinho para transformar a vida de quem mais precisa.
Na Vila Dutra, a Casa da Sopa foi fundada em 1996 e hoje é coordenada por Rose Lopes. Os alimentos distribuídos vêm principalmente de supermercados parceiros, como produtos que seriam descartados por não servirem mais para venda, mas que ainda estão bons para o consumo.
“Nós não recebemos verba de governo, nós somos uma organização de voluntários. E nós recebemos as doações da sociedade civil organizada”, explica Rose.
Casa da Sopa foi fundada em 1996 e hoje é coordenada por Rose Lopes
Reprodução/TV TEM
Como funciona o trabalho?
O trabalho é organizado com distribuição de senhas, garantindo que ninguém fique sem atendimento. Para a voluntária Eide Abreu, que participa do projeto há seis anos, o sentimento é de gratidão.
“Isso é uma felicidade imensa. Ver no olhar dessas pessoas algo que, talvez para nós que tenhamos um pouco mais, isso não representa nada, mas para eles é tudo. Saíram todos felizes, ninguém saiu sem nada”, relata Eide.
Os voluntários entregam semanalmente sacolas com itens de hortifruti, pão e leite para mais de 500 famílias cadastradas.
Trabalho é organizado com distribuição de senhas, garantindo que ninguém fique sem atendimento
Reprodução/TV TEM
Ana Camila Benedito, que enfrenta dificuldades por conta de doenças crônicas e familiares com deficiência, também destacou a importância do trabalho dos voluntários: “Ajuda bastante, que nem no momento eu não tenho nada na minha casa”, conta.
Além das cestas, o grupo também atua com kits de enxoval para gestantes, entrega de roupas e a Cozinha Solidária no Jardim Petrópolis, que distribui jantares uma vez por mês para as famílias cadastradas e pessoas que precisam.
Centro Espírita Irmã Catarina
Já no Centro Espírita Irmã Catarina, a iniciativa das marmitas solidárias nasceu durante a pandemia, em 2020. Todas as terças-feiras, voluntários preparam cerca de 100 refeições, que são distribuídas a moradores em situação de rua ou pessoas que, mesmo com casa, não têm o que comer.
Além da comida, cada marmita leva mensagens escritas à mão, com palavras de incentivo e acolhimento: “A atenção é o que todos esses moradores precisam”, destaca a voluntária Luciana Melenchion.
Cada marmita leva mensagens escritas à mão, com palavras de incentivo e acolhimento
Reprodução/TV TEM
Um exemplo de que as vivências emocionam os voluntários é Catarina Sassaki, que passou a preparar uma marmita vegetariana exclusiva para um homem em situação de rua que recusava a carne das refeições.
“Um senhorzinho ficava tirando com o garfo, ou a calabresa ou toda a carne. Ele tirava e deixava em um cantinho. Perguntaram o porque ele separava, e ele respondeu que era vegetariano. A partir daí, eu comecei a fazer separado. Eu até aprendi a fazer a proteína texturizada de soja, que nunca eu tinha feito”, conta Catarina.
Catarina Sassaki passou a preparar uma marmita vegetariana exclusiva para um homem em situação de rua que recusava a carne
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Missão
Mais do que comida, o projeto distribui carinho, atenção e respeito. As doações, que sustentam o trabalho, vão desde cestas básicas, roupas, calçados e móveis até alimentos unitários.
Doações, que sustentam o trabalho, vão desde cestas básicas, roupas, calçados e móveis até alimentos unitários
Reprodução/TV TEM
Ao final de cada entrega, os voluntários se reúnem em oração para agradecer por conseguir ajudar e fazer o bem para as pessoas necessitadas.
“A caridade não é só bem para o outro, é para nós mesmos. Então, quando o ser humano tomar consciência do verdadeiro sentido da caridade, eu acho que aí o mundo realmente vai estar melhor”, explica Catarina.
Ao final de cada entrega, os voluntários se reúnem em oração
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