Carnaval pode se tornar patrimônio cultural de Belo Horizonte

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, dá início ao processo que pode levar ao reconhecimento do Carnaval como patrimônio cultural da cidade. Na próxima terça (15), a pasta promoverá a 1ª Reunião Pública sobre Inventário Cultural do Carnaval de BH.

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O encontro acontece no Museu da Moda de Belo Horizonte, localizado na região Central, a partir das 18h30, e irá apresentar os principais aspectos a serem abordados na pesquisa que resultará na constituição de um Dossiê de Registro, que, posteriormente, será submetido ao Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município (CDPCM-BH). A reunião também tem o objetivo de escutar os coletivos, blocos, escolas e agentes culturais que vivem e fazem o carnaval de Belo Horizonte.

Podem comparecer integrantes de blocos caricatos, escolas de sambas, blocos de rua e sambistas da cidade, assim como estudiosos do patrimônio cultural e da cultura popular, além de agentes culturais vinculados ao carnaval de Belo Horizonte. A entrada é gratuita, sem a necessidade de inscrição prévia.

Pesquisa

A realização da pesquisa parte da mobilização da sociedade civil, especificamente do Grêmio Recreativo Escola de Samba Cidade Jardim, que apresentou o pedido de reconhecimento da Quadra da Escola de Samba como patrimônio cultural de Belo Horizonte. Deste pedido, também nasceu a realização de uma pesquisa ampla e aprofundada dedicada ao samba, que embasou a titulação desta expressão cultural como patrimônio cultural de BH, em dezembro de 2024.

Para Eliane Parreiras, secretária municipal de Cultura e presidente interina da Fundação Municipal de Cultura, o Carnaval de Belo Horizonte é uma manifestação cultural vibrante e essencial para a identidade da cidade.

“Esse processo de reconhecimento do nosso Carnaval como patrimônio cultural da cidade é um passo fundamental para garantir preservação, valorização e continuidade. Iniciamos agora, com essa Reunião Pública, um trabalho de escuta e pesquisa aprofundada, em diálogo com os blocos, sambistas, escolas de samba e demais agentes culturais, para construir um inventário que reflita a riqueza e a diversidade dessa manifestação. Essa iniciativa dá sequência ao reconhecimento do Samba como patrimônio cultural, em 2024, e reforça o compromisso da atual gestão com políticas públicas que protegem e fortalecem nosso patrimônio imaterial”, destaca.

Inventário cultural e dossiê de registro imaterial

A elaboração do Inventário Cultural e do Dossiê de Registro Imaterial constituem etapas importantes no processo de reconhecimento e titulação de um bem cultural como patrimônio cultural da cidade. Finalizados, o inventário cultural e dossiê de Registro são submetidos ao Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município (CDPCM-BH) para finalização do rito e sua validação.

Com a pesquisa, busca-se fazer o levantamento detalhado sobre um bem cultural com objetivo de identificar e compreender quais são os seus elementos constituidores, tais como: trajetória histórica; mestras e mestres; grupos e coletivos; celebrações; saberes; formas de expressões e lugares que são referências fundamentais para a prática e manutenção/continuidade de sua existência.

O estudo também evidencia as formas de reprodução e transmissão, e os elementos que representem riscos à sua existência, assim como ações necessárias à sua salvaguarda. É a partir destas informações que o CDPCM-BH deliberará sobre o título de Patrimônio Cultural a um bem cultural.

Anota aí

Reunião Pública | Inventário Cultural do Carnaval de Belo Horizonte

Data: terça-feira (15), das 18h30 às 21h
Local: Museu da Moda de Belo Horizonte – Rua da Bahia 1.149, Centro
Entrada gratuita: sem necessidade de inscrição prévia. Sujeito a lotação do espaço

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