Leia Também:
Alexandre Carlo é o convidado do Conversa Brasileira
Rachel Reis lança novo disco e dá início a nova era de MPB com axé
Edson Gomes pode receber honraria da Câmara Municipal de Salvador
Nos lançamentos anteriores, Emanuelle revisitou o samba-reggae em ‘Vá na Paz do Senhor’ (de Xexéu, um clássico da Timbalada), regravou ‘Minha História’ e celebrou a axé music em ‘Tem Não’, parceria com Tatau. Agora, com Cadência Nobre, que chega às plataformas digitais no dia 17 de abril, a artista presta uma reverência musical ao Ilê Aiyê — o bloco afro mais antigo do Brasil, que completou 50 anos no Carnaval de 2025. “O Ilê é o precursor de tudo isso que estamos celebrando”, destaca Emanuelle.Ao ouvir a composição pela primeira vez, ela não hesitou em procurar Vovô, que aprovou a canção e autorizou a participação de integrantes da banda do bloco. Os arranjos orquestrais ficaram por conta de Felipe Pinaud, que também assina a flauta da gravação.
| Foto: Divulgação
A conexão de Emanuelle com o Ilê Aiyê vem de longa data — desde os tempos em que fazia aulas de dança no Pelourinho. A admiração permaneceu ao longo da sua carreira como intérprete, especialmente quando esteve à frente da Banda Eva. “Convivi algumas vezes com Vovô, e criamos uma relação de muito respeito. O Ilê está sempre nas minhas playlists. Com sua força e musicalidade, o bloco e a fundação seguem ativos o ano todo, com projetos essenciais. Por isso, esse lançamento tem um valor muito especial para mim”, finaliza. “Adoro o nome da música Cadência Nobre. Me vem de imediato a imagem da nobreza dos seus integrantes, na saída do Ilê. Ali estamos na frente de muitas divindades. Para mim é um momento sagrado”, diz Emanuelle. “Me lembrei muito das imagens dessas noites do Ilê quando fui colocar voz na música”, complementa. Assista ao clipe de Cadência Nobre