Eduardo Bolsonaro ameaça ir “às últimas consequências” contra Moraes

Um dos pivôs da guerra comercial que envolve EUA e Brasil, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que está disposto a “ir às últimas consequências” pela saída do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF).“Estou disposto a ir às últimas consequências para retirar esse psicopata do poder. Se depender de mim, a gente vai continuar aqui, dobrando a aposta até que a pressão seja insustentável e as pessoas que sustentam Moraes larguem a mão dele para que ele vá sozinho para o abismo”, disse.Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que atualmente cumpre prisão domiciliar por determinação de Moraes, Eduardo articulou sanções ao governo brasileiro e ao ministro, como o tarifaço imposto pelo presidente americano Donald Trump e a aplicação da Lei Magnitsky contra o magistrado.Ainda de acordo com Eduardo, ele está em Washington, centro do governo norte-americano, para discutir novas sanções contra autoridades brasileiras. Anteriormente, Eduardo ameaçou os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos -PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil – AP) caso ambos não pautassem a anistia dos envolvidos na trama golpista nas casas legislativas.Segundo apuração do portal Metropoles, Motta deve ser o próximo sancionado com a Lei Magnitsky após se recusar a pautar o projeto de anistia e a tramitação da PEC do Fim do Foro Privilegiado.Lei MagnitskySempre citada por opositores de Alexandre de Moraes, a Lei Magnitsky entrou em vigor em dezembro de 2012, direcionada a atender questões comerciais e de direitos humanos.A lei permite que estrangeiros que tenham cometido violações consideradas graves contra os direitos humanos, assim como crimes de corrupção, sejam punidos com sanções econômicas.As sanções previstas pela Lei Magnitsky podem incluir:Proibição de entrada nos EUA: O indivíduo sancionado é impedido de ingressar no território americano, e qualquer visto existente é revogado.Bloqueio de bens e propriedades: Ativos e propriedades do sancionado localizados nos Estados Unidos são congelados.Proibição de transações financeiras e prestação de serviços: Empresas e cidadãos americanos, assim como entidades que operam sob leis americanas ou mantêm relações econômicas com os EUA (incluindo instituições financeiras e plataformas de tecnologia), são proibidos de fazer negócios ou disponibilizar fundos/recursos econômicos ao alvo da sanção. Isso pode afetar o acesso a serviços bancários, cartões de crédito (como Visa e Mastercard, por serem empresas americanas) e até plataformas digitais (como Gmail, Google Drive, YouTube).
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