Carille reconhece deficiência do Vitória, que volta a sofrer no fim

O Vitória trocou de comando técnico neste meio de temporada, mas um problema continua assombrando Fábio Carille assim como deixou dores de cabeça à Carpini: os gols sofridos nos minutos finais. Neste sábado, 16, o Vitória voltou a ser vazado nos acréscimos do jogo contra o Juventude e ficou só no empate no Barradão.O problema foi reconhecido por Carille na entrevista coletiva após o empate em 2 a 2. Para o treinador, a falta de “malandragem” e “parte física” fez o Rubro-Negro sofrer nos minutos finais até mesmo no único jogo que o Leão venceu sob comando do treinador: contra o Bragantino, por 1 a 0. Recentemente, o Leão vacilou nos confrontos contra o Palmeiras (2 x 2), Sport (2 x 2) e Internacional (1 x 0) e sofreu nos minutos finais.”Dos quatro jogos que eu fim em casa, os quatro aconteceram isso (sofrer gol no final), contra o Bragantino a bola não entrou, não sei como, por Deus, que eles não fizeram gols em nós na parte final. Requer uma malandragem maior, requer uma parte física melhor, sei dos desfalques e das improvisações, mas a gente fez o resultado. Nós todos — técnico, comissão e jogadores — temos que estar tristes e bravos, mas temos que olhar para frente”, analisou o técnico.O Vitória abriu 2 a 0 com dois gols do atacante Renato Kayzer, viu o zagueiro Neris ser expulso, recuou durante a partida e sofreu dois gols que selaram o empate na 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. A falta de confiança e inteligência tática também é uma das defifcências do Leão segundo Carille.

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“Perde a confiança durante o jogo, começa a se desfazer da bola invés de rodar ela e fazer o adversário correr, entra a parte física também, que muitos jogadores sentem, tive que fazer uma substituição por conta da expulsão do Neris. São vários fatores que faz com que isso aconteça”, disse.”Principalmente faltando 20-25 minutos, os quatro jogos meus aqui, a gente sofreu muito e todos eles estando com resultado a favor. Uma malandragem maior, prender a bola na frente, segurar e rodar, ter uma leitura melhor dentro da área. Tomamos mais um gol de bola parada e a gente vêm treinando muito”, completou.O atacante Renato Kayzer também reconheceu a falta de “malandragem” do Vitória. Na saída do gramado, o camisa 79 desabafou frente às câmeras e revelou “vontade de esculachar” com a “infantilidade” da equipe rubro-negra.

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