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“Como programa educacional, temos a missão de formar não apenas alunos mais conscientes, mas cidadãos mais engajados e responsáveis com o futuro do planeta. Nosso objetivo é provocar a reflexão sobre os impactos das ações humanas no meio ambiente, as causas das mudanças climáticas e, principalmente, suas consequências para as futuras gerações”, afirmou.O concurso envolve diferentes formatos de produção, de acordo com a etapa escolar: Tirinha (1º ao 5º ano); Videorreportagem (6º ao 9º ano); Artigo de Opinião (Ensino Médio); e Crônica (Educação de Jovens e Adultos – EJA).“Espero ver nas produções dos nossos jovens jornalistas reflexões de forma crítica e sensível sobre os desafios ambientais que enfrentamos hoje. Mais do que relatar problemas, queremos que eles investiguem causas, compreendam consequências e, principalmente, proponham caminhos possíveis para a transformação. Sabemos que as pequenas mudanças de atitudes, sejam elas individuais ou coletivas, têm o poder de gerar grandes impactos”, destacou Márcia.SOS: se a terra gritasse, o que ela diria?O professor de oceanografia e gestão ambiental na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Yuri Costa, reforça que a participação no CCJJ 2025 é uma oportunidade para aprofundar o olhar sobre o tema.“O jovem precisa estar antenado com as melhores informações e profundamente comprometido com este assunto que será o maior desafio imposto para sua geração. Existem diversos interesses econômicos e políticos que durante décadas turvaram essa discussão, apostaram que os efeitos das mudanças climáticas como os eventos extremos seriam problema de gerações futuras e, portanto, não estariam vivos para presenciar tais efeitos”, disse.Para ele, vale explorar pautas que aproximem a discussão da realidade local como, por exemplo, a relação das previsões do IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas] a eventos noticiados – anomalia de temperatura no Atlântico Sul; o mar dos sargaços no Atlântico Norte; os impactos do branqueamento dos corais sobre a produção pesqueira marinha -, além do aumento da frequência das chuvas e inundações no Brasil e no mundo.O contexto da COP30, segundo Yuri, também pode render conexões com as discussões globais. “Esse tipo de evento é fundamental para que os países se comprometam com as metas para o futuro”, destacou.Além de explorar problemas, o professor recomenda que os estudantes apresentem soluções que possuam potencial de ser escalável. “Técnicas de remoção por biodegradação do plástico nos oceanos, fontes de energia alternativas com baixo impacto ao longo de sua cadeia de produção. Formas de cultivar alimentos que não resultem no desmatamento de grandes áreas. Quais as tecnologias do futuro que poderão nos ajudar a minimizar os impactos no planeta?”, sugeriu.InscriçõesOs interessados em participar do CCJJ 2025 podem se inscrever pelo site: https://jovemjornalista.atarde.com.br/. Cada estudante poderá inscrever apenas um trabalho, em uma única categoria, sendo obrigatório o acompanhamento de um(a) professor(a) orientador(a), que também será premiado(a).A premiação contemplará as três melhores duplas (estudante e professor) de cada categoria. Os prêmios são:1º lugarTirinhas, Videorreportagem, Artigo de opinião e CrônicaEstudante – Notebook + TroféuProfessor(a) – Hospedagem em hotel + Troféu2º lugarTirinhas, Videorreportagem, Artigo de opinião e CrônicaEstudante – Tablet + MedalhaProfessor(a) – Notebook + Medalha3º lugarTirinhas, Videorreportagem, Artigo de opinião e CrônicaEstudante – Smartphone + MedalhaProfessor(a) – Tablet + MedalhaO Concurso Cultural Jovem Jornalista 2025 conta com o apoio da Autoridade Portuária Federal da Bahia (Codeba), Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), do Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran) e da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa).