Tanto o Banco Inter quanto o Nubank oferecem contas digitais gratuitas, mas com algumas diferenças significativas. O Inter se destaca com a opção de conta global integrada, permitindo manter saldo em dólar e fazer operações internacionais de forma simples. Já o Nubank introduziu recentemente essa função, mas ainda com saldo separado, o que pode confundir alguns usuários.
No quesito rendimento, as contas dos dois bancos não apresentam rentabilidade imediata. No Nubank, a conta começa a render 100% do CDI apenas após 30 dias, o que dificulta o aproveitamento da função para quem movimenta dinheiro com frequência. No Inter, não há rendimento automático na conta principal, mas há alternativas.
Organização financeira: caixinhas ou porquinhos?
A funcionalidade de organizar o dinheiro é cada vez mais valorizada pelos usuários. O Nubank sai na frente com suas caixinhas, que permitem criar objetivos personalizados com diferentes prazos e rentabilidades.
Já o Banco Inter aposta no “Meu Porquinho”, que rende 100% do CDI e permite até automatizar o reinvestimento de dividendos recebidos na conta, algo que o Nubank ainda não faz. Além disso, o Inter oferece um “porquinho em dólar”, recurso exclusivo que permite guardar e rentabilizar valores em moeda estrangeira.
Apesar dos diferenciais do porquinho, a ausência de múltiplas divisões e personalização pesa contra o Inter. Nesse quesito, o Nubank vence pela flexibilidade.
Criptomoedas: taxas, envio e liberdade
Criptoativos estão cada vez mais presentes nos bancos digitais. Aqui, o Nubank lidera. Ele oferece 20 opções de criptomoedas, permite trocas entre moedas, envio e recebimento para carteiras externas — essencial para quem busca autonomia com seus ativos.
O Banco Inter disponibiliza 13 criptos, mas com taxas altas (1,5%) e sem a opção de envio para carteiras externas. Além disso, o sistema é mais limitado, servindo apenas para compra e custódia dentro do app.
Investimentos: diversificação e usabilidade
O Banco Inter oferece uma plataforma de investimentos mais robusta, com acesso direto à bolsa americana, home broker próprio e versão web do aplicativo, ideal para investidores mais avançados.
No Nubank, a experiência é mais simples, focada em renda fixa, fundos e ações brasileiras. Apesar disso, o aplicativo se destaca pela navegação intuitiva e experiência de usuário agradável. O grande ponto negativo é a ausência de investimentos internacionais e de home broker.
Cartão de crédito: cashback que rende ou pontos de fidelidade?
No topo da disputa, estão os cartões Inter Black e Nubank Ultravioleta. Ambos são da bandeira Mastercard Black, com acesso a salas VIP e vantagens exclusivas.
O destaque fica com o Nubank Ultravioleta, que oferece 1% de cashback instantâneo com rendimento de 200% do CDI — algo praticamente imbatível em 2025. Esse rendimento é isento de IR e IOF, tornando-se uma bola de neve de juros compostos com o tempo.
Por outro lado, o Inter Black também tem seu valor, com programa de pontos Loop, acesso a investimentos exclusivos e cartão adicional, mas sem o mesmo apelo do cashback rentável.
Veredito final: qual banco digital é o melhor em 2025?
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Conta digital: Empate técnico – ambos têm boas interfaces, mas o Inter oferece conta global mais robusta.
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Organização financeira: Nubank vence com suas caixinhas flexíveis e intuitivas.
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Criptomoedas: Nubank lidera com taxas menores e mais liberdade para transferências.
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Investimentos: Banco Inter na frente, com opções internacionais e home broker.
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Cartão de crédito: Nubank Ultravioleta é destaque absoluto com cashback rentável e instantâneo.
No fim das contas, tudo depende do seu perfil: se você busca mais liberdade com criptos, melhor organização financeira e cashback turbinado, o Nubank pode ser a escolha ideal. Mas se você valoriza a diversificação de investimentos e acesso à bolsa americana, o Banco Inter entrega uma experiência mais completa nesse aspecto.
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