VGHF11 entrega dividendos recordes e atrai estratégia de reinvestimento com base 10

Com mais de 720 cotas de VGHF11 em carteira, um investidor alcançou um marco relevante na sua trajetória rumo à liberdade financeira. Mesmo com desvalorização na cotação, a estratégia de reinvestimento de dividendos vem rendendo frutos, mostrando como fundos de base 10 podem ser aliados para construir patrimônio com consistência e previsibilidade.

Estratégia de acúmulo e reinvestimento

O VGHF11, conhecido pelo alto dividendo e por sua carteira diversificada, tem sido parte central da carteira do investidor, que acumula atualmente cerca de R$ 48 mil aplicados majoritariamente em fundos imobiliários, sendo 12,22% alocados nesse fundo específico.

Apesar de estar com desvalorização de cerca de 15% frente ao seu preço médio de R$ 9,11, o investidor reporta rentabilidade positiva acumulada de 22,75%, considerando os dividendos recebidos. Apenas no mês de maio, o fundo pagará R$ 64,80, o maior valor já recebido até então — fruto direto da estratégia de reinvestimento constante.

Visão geral do VGHF11

O VGHF11 – Valora Hedge Fund é um FII híbrido com base predominante em ativos de papel (CRI), mas que também investe em fundos imobiliários, ações, FIDCs e SPEs. Segundo dados atualizados, o fundo possui:

  • Dividend yield de 13,97%

  • P/VP de 0,91, o que indica um desconto de 9% em relação ao valor patrimonial

  • Valor patrimonial por cota de R$ 8,44

  • Último rendimento anunciado: R$ 0,09 por cota

Apesar da boa liquidez, com cerca de R$ 25 milhões em negociações diárias, o fundo registra queda no número de cotistas — de 405 mil para 397 mil —, indicando uma saída gradual de investidores.

Alocação e perfil da carteira

O VGHF11 é amplamente diversificado, com 148 ativos distintos, sendo:

  • 46% em CRIs (com indexadores IPCA e CDI)

  • 45% em cotas de fundos imobiliários

  • 5,4% em SPEs

  • 1,2% em ações do setor imobiliário

  • 1% em FIDCs

Entre os CRIs, 48% estão atrelados ao CDI — o que favorece o fundo em um cenário de juros elevados — e 52% ao IPCA, mantendo o equilíbrio entre inflação e juros.

A diversificação também se estende à carteira de fundos imobiliários, que contempla 74% em FIIs de CRI, 19% em escritórios e 5,9% em renda urbana.

Estratégia da gestão

A carteira é dividida entre estratégias de valor e de renda. A primeira mira ganhos com a valorização dos ativos, enquanto a segunda prioriza constância nos rendimentos mensais. A gestão, inclusive, voltou a adotar operações compromissadas com alavancagem, ao custo de CDI + 0,8%, após um período sem uso desse recurso.

O VGHF11 também absorveu parte do portfólio do fundo MGFF (da Mogno), ampliando significativamente sua exposição a cotas de FIIs. Segundo o investidor, essa movimentação aumenta a expectativa de valorização futura, além de gerar ganhos com o pagamento de proventos.

O papel da base 10 na estratégia de reinvestimento

Um dos destaques do relato é a estratégia de reinvestimento facilitada pelo valor acessível das cotas. Por ser um fundo de base 10 — em que cada cota custa menos de R$ 10 —, é possível recomprar cotas mensais apenas com os dividendos recebidos, acelerando o crescimento do patrimônio sem novos aportes.

No total, o investidor recebeu R$ 246,55 em dividendos do fundo desde que começou a aplicar — o equivalente a mais de 100 cotas adquiridas apenas com reinvestimento.

Apesar da polêmica que envolve o VGHF11 — com críticas sobre a gestão e a composição da carteira —, a experiência relatada mostra que, para investidores que entendem os riscos e têm estratégia clara, a renda passiva pode crescer mesmo com fundos descontados.

Com dividendos mensais estáveis, preço acessível e ampla diversificação, o VGHF11 se posiciona como um ativo atrativo para quem deseja crescer o número de cotas com foco em reinvestimento e longo prazo.

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