Ídolo do Vitória, Nádson relembra grandes momentos e enaltece trabalho de Mota

Ao longo dos seus 126 anos de história completados nesta terça-feira (13), o Vitória teve grandes atacantes com faro de gol. Entre tantos craques, um dos jogadores que a torcida rubro-negra sempre lembra com carinho é Nádson Rodrigues de Souza, o ‘Nadgol’, cria da divisão de base e artilheiro de momentos inesquecíveis.Com duas passagens pelo Vitória, Nádson é baiano da cidade de Serrinha e viveu parte da sua infância nos alojamentos do clube. A relação entre jogador e clube já era antiga e afetuosa, se tornando ainda mais intensa com o passar dos anos.”Falar do Vitória é sempre uma satisfação. É um prazer muito grande. O clube que me projetou, o clube que me deu oportunidade desde moleque na base. Eu já torcia por Vitória, então foi bom demais. A sensação de torcer, já ser torcedor e jogar no clube que você ama, isso é importante demais. É muita história boa, muita história bonita dentro do clube, fico muito feliz”, iniciou Nádson.Entre seus feitos de maior relevância, Nadgol já começou voando desde as divisões de base do clube, onde marcou 285 gols e se sagrou o maior artilheiro de todos os tempos da Toca do Leão. Depois disso, campeão e artilheiro da Copa do Nordeste e Campeonato Baiano, além de uma convocação para a Seleção Brasileira na disputa da Copa Ouro de 2003.

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“Seleção era um sonho de todos os atletas. Eu agradeço muito o Vitória, o torcedor me trata com muito carinho, com muito respeito. Eu agradeço muito a Deus todos os dias porque eu conquistei isso, respeito conquistado. Tenho jogos memoráveis, o BaVi que foi 3 a 2, faltando 14 minutos e tomando 2 a 0, consegui virar o jogo. Um outro jogo histórico foi o 7 a 2 no Palmeiras, fazendo quatro gols em Marcos, um goleiro recém pentacampeão. Ainda pude contribuir na parte financeira quando fui vendido futebol coreano”, comentou.

Nádson marcou quatro gols na goleada de 7 a 2 sobre o Palmeiras

|  Foto: Reprodução

Momento atualComo dito pelo próprio anteriormente, Nádson é torcedor do Vitória e segue acompanhando o time nos dias atuais. Presente nas partidas no Barradão, o ex-atleta elogiou o trabalho do presidente Fábio Mota e pediu paciência para os rubro-negros devido aos grandes desafios da temporada.”Temos que ter paciência. A dificuldade a gente já sabia que ia ter. O Vitória saiu de uma série C para ir direto para a Sul-Americana. O salto foi muito grande, mas graças a Deus a diretoria chegou junto. Parabenizo a diretoria, a Fábio Mota e todos os envolvidos que fazem um trabalho consciente e responsável, que vem mudando muito o clube. Eu que tive o prazer de morar ali e ver tudo acontecendo, hoje você entra no vestiário do Vitória e parece que está em outro mundo. Mudou muita coisa, mudou muita coisa para melhor e vai continuar mudando. As pessoas que estão tomando conta do Vitória hoje realmente estão de parabéns”, enalteceu.

Nádson em visita na sede da FBF esse ano

|  Foto: Reprodução/Instagram

“Em relação a dificuldade do Campeonato Brasileiro, a gente tem que pensar no ano passado quando passamos muito tempo na zona de rebaixamento. Só no segundo turno deu aquela reviravolta e a gente já conseguiu pontuar muito mais. Então, mesmo sabendo que o elenco Não é igual aos outros, esses super elencos que tem por aí, eu creio que o Vitória se sustenta tranquilamente na Série A”, completou.Ainda de acordo com Nádson, o trabalho de Thiago Carpini “é muito bom” e ele espera que o profissional seja mantido durante um longo período. O ex-atacante entende que o treinador rubro-negra “tira leite de pedra” e criticou a cultura de constantes demissões de técnicos no futebol brasileiro.”Carpini está tirando leite de pedra. Vai trocar ele para botar quem? O cara já está ambientado, acostumado, conhece todo mundo e sabe como é futebol aqui. Então, eu vejo o trabalho dele como muito bom, muito bom mesmo. Espero que continue assim, que ele não saia, porque a cultura da gente aqui é perder uma ou duas partidas e mandar o treinador embora. Isso não vai dar certo nunca”, opinou.

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