Mãe e filha encontradas mortas em apartamento no Barro Preto, em BH, são enterradas

Foram enterradas, na manhã desta quarta-feira (14), filha e mãe encontradas mortas, junto com uma bebê, em um apartamento no bairro Barro Preto, Região Centro-Sul de Belo Horizonte na última sexta-feira (16). A cerimônia ocorreu no Cemitério do Bonfim, na Região Noroeste da capital mineira.

Clique no botão para entrar na comunidade do BHAZ no Whatsapp

ENTRAR

Os corpos de Cristina Lúcia Bastos Teixeira, de 68 anos, e da filha dela, Daniela Teixeira Antonini, 42 anos, passaram por exames no Instituto Médico Legal (IML) e foram liberados nesta terça-feira (13). Já a criança, identificada como Giovanna Antonini Vasconcelos, de um ano e 11 meses, filha de Daniela e neta de Cristina, já havia passado por necrópsia e foi enterrada no último sábado (10) em Sabará, na Grande BH.

Veja abaixo tudo o que se sabe sobre a investigação até o momento:

Como os corpos foram achados?

Os corpos foram encontrados na tarde da última sexta-feira (9), após a Polícia Militar ser acionada pela síndica do prédio na Rua Mato Grosso. A síndica foi chamada pela avó paterna da bebê, que não conseguia falar com a família e já havia ido ao local no dia anterior buscar informações.

Como ninguém atendia, os policiais arrombaram a porta do apartamento no 13º andar, que estava trancado por dentro e com todas as janelas fechadas. As três vítimas, incluindo os quatro cães, foram encontradas mortas sobre a cama de um dos quartos, já em avançado estado de decomposição.

Quem são as vítimas?

As vítimas humanas foram identificadas como Cristina Lúcia Bastos Teixeira, de 68 anos, a filha dela, Daniela Teixeira Antonini, de 42 anos, e a pequena Giovanna Antonini Vasconcelos, de um ano e 11 meses, neta da idosa. Quatro cachorros da família também foram encontrados mortos no mesmo local.

O que disseram as testemunhas?

Funcionários do prédio informaram à Polícia Militar que não viam as vítimas desde o 3 de maio. A avó paterna da bebê relatou as dificuldades em contatar a família, o que a levou a procurar a síndica.

O pai da criança, que não mantinha mais um relacionamento com Daniela, informou à polícia que a filha Giovanna tinha um grave problema de saúde congênito, caracterizado pela falta de ligação entre o esôfago e o estômago.

Quais provas foram colhidas no local?

A equipe de perícia da Polícia Civil realizou a coleta de materiais no apartamento. No quarto onde estavam os corpos, foram localizadas e recolhidas duas bandejas e uma pequena churrasqueira contendo carvão queimado.

A PM também encontrou no imóvel uma carta, escrita por Daniela, que menciona dificuldades financeiras e contém um pedido de desculpas. O papel foi à Polícia Civil para análise no inquérito. Os corpos das vítimas e dos animais foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exames.

O que a polícia diz sobre o caso?

A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso e afirma que as circunstâncias e as causas das mortes ainda são desconhecidas e dependem dos resultados dos exames periciais e das investigações.

Uma equipe de perícia esteve no local coletando vestígios. A Polícia Militar registrou no boletim de ocorrência que o corpo da avó aparentava sinais de decomposição mais avançados que os demais.

O post Mãe e filha encontradas mortas em apartamento no Barro Preto, em BH, são enterradas apareceu primeiro em BHAZ.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.