
Thacia Paula Ramos foi encontrada morta no rio Aporé, em Cassilândia (MS), na quarta-feira (14). Ela estava desaparecida desde uma discussão com o marido durante um baile. O corpo de Thacia Paula Ramos foi encontrado na manhã de quarta-feira (14).
Reprodução/Redes Sociais
O corpo de Thacia Paula Ramos foi encontrado no rio Aporé, em Cassilândia (MS), na manhã de quarta-feira (14). A mulher estava desaparecida desde sábado (10), após uma discussão com o marido durante um baile. O homem, de 43 anos, foi preso preventivamente na terça-feira (13). A Polícia Civil investiga se Thacia foi assassinada por ele.
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Confira, abaixo, o que se sabe até o momento sobre o caso:
O que aconteceu?
Quem percebeu o sumiço da vítima?
O que se sabe sobre a relação dos dois?
O que o suspeito diz?
O que falta esclarecer?
O que aconteceu?
Thacia Paula Ramos desapareceu no sábado (10), após ir a um baile com o companheiro, de 43 anos. Segundo a polícia, as buscas começaram na segunda-feira (12), quando a família registrou o desaparecimento.
Durante as buscas, equipes do Corpo de Bombeiros encontraram um dos sapatos da vítima próximo ao Rio Aporé, além de uma mancha de sangue no local. Em seguida, os mergulhadores localizaram um brinco, reconhecido pela família como sendo da vítima.
Na manhã de quarta-feira (14), as equipes localizaram o corpo de Thacia no rio Aporé, em Cassilândia (MS).
Quem percebeu o sumiço da vítima?
A mãe de Thacia, Fátima Ramos, disse ao g1 que começou a se preocupar após a filha não comparecer ao almoço de Dia das Mães, marcado para domingo, em Itajá (GO), cidade a cerca de 22 km de Cassilândia.
Fátima relatou que, no dia do desaparecimento, Thacia havia ido com o marido a uma festa, onde o casal teria discutido. Ela contou ainda que a filha morava com o companheiro há quatro anos no interior do Mato Grosso do Sul. A vítima deixa um filho de 20 anos, de um relacionamento anterior, que também vive em Cassilândia.
“Meu neto estava em casa e ainda disse que estava preocupado porque a mãe não apareceu. Ela trabalha comigo em uma escola e na segunda-feira não apareceu no trabalho”, lembra Fátima.
O celular de Thacia estava desligado. No entanto, segundo a mãe, uma colega da vítima recebeu uma mensagem enviada pelo homem, utilizando o aparelho de Thacia, no domingo.
O que se sabe sobre a relação dos dois?
Em entrevista ao g1, um familiar da vítima relatou que o suspeito costumava vigiar Thacia até mesmo no trabalho.
“Nunca gostei desse bandido. Ele a agredia verbal, física e psicologicamente. O filho dela, um rapaz de 20 anos, morava sozinho porque ele [o suspeito] o ameaçava quando agredia a mãe”, afirmou.
O que o suspeito diz?
Na segunda-feira (12), o suspeito compareceu à delegacia e afirmou que havia estado com Thacia no fim de semana, em um baile no município. Segundo ele, os dois discutiram por ciúmes e ele a teria deixado na entrada da cidade. No entanto, durante as buscas, os bombeiros encontraram um dos sapatos da vítima próximo ao rio Aporé, além de uma mancha de sangue no local.
O carro do suspeito foi apreendido após a descoberta de vestígios. Na terça-feira (13), ele foi localizado e preso.
Ao ser detido, o homem confessou que havia se desentendido com Thacia e a levou para um local afastado da cidade, às margens do rio Aporé – que divide Mato Grosso do Sul e Goiás -, onde os dois teriam entrado em luta corporal. De acordo com o relato, a vítima teria caído nas águas do rio.
O que falta esclarecer?
A morte de Thacia foi feminicídio ou ela realmente caiu acidentalmente no rio?
A vítima sofria violência doméstica por parte do companheiro?
Quais foram exatamente as circunstâncias da briga?
O que motivou o ciúmes do companheiro?
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