A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) enviou à avenida Olinto Meireles, na regional do Barreiro, uma equipe de Zoonozes para verificar o surgimento de uma coleção de teias de aranha na área. O caso chamou a atenção de quem passava pela região nessa sexta-feira (16).
Segundo os especialistas, os animais observados são aranhas da espécie Trichonephila clavipes, conhecida como aranha-de-teia-amarela, uma espécie comum e que não apresenta risco à saúde humana.
“Nesses casos, o serviço de Zoonoses não realiza intervenções, uma vez que a presença desse tipo de animal não oferece ameaça à saúde da população. A Regional Barreiro vai acionar a Cemig e empresas de telecomunicações para que avaliem as medidas cabíveis”, informou a PBH em nota.
Um vídeo feito por um morador da região registrou os animais. Nas imagens, um grupo de aranhas é visto usando os postes e árvores da região para tecer uma imensa teia. O espaço onde as aranhas foram avistadas fica ao lado de uma área com vegetação pertencente à empresa Vallourec.
De acordo com a bióloga Fernanda Raggi, o fenômeno observado é chamado de “nuvem de aranha”: “Essas aranhas precisam sair para poder se alimentar e a fêmea sai para se alimentar e para encontrar um parceiro para reprodução. Com essa teia gigantesca, podem ter ali cerca de 500 indivíduos da mesma espécie. E elas fazem isso justamente para aumentar a convivência entre os indivíduos, para aumentar a colônia e aumentar a variabilidade genética da colônia deles”.
Outro fator importante é que, com uma teia maior, as aranhas acabam capturando um número maior de insetos para alimentação.
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