Deputado cobra plano para recuperação de BRs após saída da ViaBahia

Presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), o deputado Manuel Rocha (União Brasil) cobrou publicamente o governo federal pela elaboração de um plano de recuperação emergencial das BRs 324 e 116 após o fim da concessão da ViaBahiaPrincipais corredores para o transporte de pessoas e para o escoamento da produção agropecuária da Bahia, a situação precária das BRs 324, principal rota rodoviária para a chegada e saída de Salvador, e 116, tem provocado prejuízos para o setor produtivo. “Já são inúmeros relatos de caminhões e carros danificados, pneus estourados, prejuízos com transporte de carga e risco à vida de motoristas e passageiros. Isso impacta diretamente a economia do estado e não pode continuar”, pontuou.Manuel Rocha defende que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) apresente com urgência um plano de recuperação emergencial das rodovias.“Não basta suspender a cobrança do pedágio. É preciso garantir um plano efetivo de manutenção, de recuperação asfáltica e de sinalização nos trechos mais críticos. Estamos às vésperas do período junino, quando milhares de pessoas viajam para o interior da Bahia para participar dos festejos, e as condições atuais das estradas são absolutamenteA saída da concessionária, que foi motivada após o que o deputado chamou de “um ciclo marcado por queixas e descaso”, ocorreu, em sua avaliação, sem garantias de “ações práticas para restabelecer a trafegabilidade segura nas estradas”, principalmente em vésperas do período junino, quando muitos baianos viajarão.“A ViaBahia prestou um péssimo serviço durante anos, e agora sai com mais de R$ 860 milhões em compensação pelo fim do contrato, deixando as duas rodovias em estado lamentável. Quem trafega por essas BRs enfrenta buracos, acostamentos destruídos, falta de sinalização e riscos constantes de acidentes. Eu mesmo, como parlamentar, percorro essas estradas para chegar às minhas bases e vejo de perto o descaso”, afirmou Rocha.
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