Festival Mil e Um Sabores transforma Largo da Batata em vitrine da cultura e gastronomia do Oriente Médio

Festival Mil e Um Sabores - Dança Tanoura - Foto Divulgação

Nos dias 24 e 25 de maio, o Largo da Batata, em Pinheiros, se transformará em um ponto de encontro entre culturas, aromas e tradições. A primeira edição paulistana do Festival Mil e Um Sabores chega com uma proposta que vai além da gastronomia: oferecer uma verdadeira imersão na cultura do Oriente Médio, com entrada franca e ambiente petfriendly.

Organizado pela plataforma Cola em Sampa, o evento reúne comida típica, danças folclóricas, artesanato, rituais tradicionais e atrações musicais. O público poderá conhecer os sabores autênticos de países como Líbano, Síria, Marrocos, Afeganistão, Irã e Iraque, além de explorar práticas culturais que remontam aos tempos de Sherazade e “As Mil e Uma Noites”.

Sabores que conectam

Segundo os organizadores, o festival propõe uma experiência sensorial completa. Muito além do quibe e da esfiha, o cardápio apresenta pratos típicos como cuscuz marroquino, shawarma, kafta, falafel, samosa e o pouco conhecido kabuli palau, arroz afegão aromático com carne e vegetais, trazido por refugiados recém-chegados ao Brasil, com apoio da Organização de Resgate de Refugiados (ARRO).

Além disso, haverá doces típicos, como baklava e mamul, além de bebidas com sabores do Oriente, como chá aromático, café com especiarias e o coquetel de damasco com Arak, tradicional licor libanês à base de anis.

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Festival Mil e Um Sabores – Pratos Tipicos do Oriente Medio

Cultura e acolhimento

De forma paralela à gastronomia, o festival abre espaço para manifestações culturais. O público poderá explorar o artesanato do Egito e de outros países árabes, participar de aulões de dança árabe, fazer tatuagens de henna ou até consultar o destino pela leitura da borra de café — prática tradicional em diversos países do Oriente Médio.

Para, cofundador do Cola em Sampa, o evento é uma ponte entre mundos:

“Acreditamos profundamente no poder da comida como ponte entre culturas. Queremos mostrar que uma mesa farta também é um espaço para diálogo, trocas e gentilezas. É um jeito de derrubar barreiras sociais e concepções equivocadas”, afirma.

Tradição e presença árabe no Brasil

O evento também celebra os laços históricos entre o Brasil e os países árabes, que começaram ainda no século XIX. Atualmente, cerca de 11,6 milhões de brasileiros têm ascendência árabe, uma herança que se reflete na arquitetura, religião, costumes e até na economia.

Um dos exemplos dessa conexão é a produção halal — alimentos preparados segundo os preceitos islâmicos — setor no qual o Brasil lidera globalmente. Segundo a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, só em 2024 o país exportou US$ 23,6 bilhões em alimentos e bebidas halal.

Música e danças folclóricas

Além dos sabores e histórias, o público poderá curtir uma programação cultural intensa. Entre as atrações confirmadas estão:

  • Apresentações da Banda Shabab
  • Dança do Ventre
  • Dança Said (folclórica com bastão)
  • Dança Dabke (em grupo, tradicional do Levante)
  • Dança Tanoura (giratória, com figurino colorido)
  • Dança do Cavalo (ritual egípcio)
  • Setlist do DJ 10zanu
  • Aulões de dança com Amelize Mattos e Carmi Souza

A programação completa está distribuída ao longo dos dois dias, com atividades das 11h às 22h, sempre com entrada gratuita.

 

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