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A companhia também é a responsável pela primeira eólica da Bahia, o parque Brotas de Macaúba, que foi inaugurado há 12 anos. Outro empreendimento comandado pela StatkraftÉ o Complexo Eólico Santa Eugênia, considerado o maior empreendimento da empresa fora da Europa. São 91 turbinas, cujas funcionalidades correspondem a maior receita da empresa no Brasil.A vice-presidente da empresa norueguesa, Ana Claudia Araújo, visitou a sede do Grupo A TARDE, junto com a gerente de comunicação da Statkraft, Mariana Aoad. Estiveram presentes Mariana Carneiro, diretora de conteúdos e projetos especiais do Grupo A TARDE, Caroline Góis, diretora do núcleo digital do Grupo A TARDE, Marluce Barbosa, gestora comercial do Grupo A TARDE e o líder de projetos especiais do Grupo A TARDE, Thiago Décimo.Parques híbridosEntre as novidades apontadas pela empresa está a construção de parques híbridos, complexos que possuem recursos de energia eólica e solar, em uma mesma outorga. Uma maneira estratégica para a geração de energia renovável na Bahia.“No momento em que eu não tenho sol, eu tenho vento. Na Bahia, o período do dia é onde tem mais sol, e à noite tem vento. Essa é a combinação de parque híbrido, na mesma outorga. Somos um dos primeiros parques híbridos do Brasil a ser construído”, continuou Ana Claudia Araújo.
Ana Claudia Araújo apontou sobre o futuro da energia limpa
| Foto: José Simões Tognasca | Ag A TARDE
Além dos parques híbridos, a Statkraft tem investido em armazenamento de energia, seja ela solar ou eólica. Atualmente, o Brasil como um todo tem visto como potencial econômico da estocagem de toda a energia limpa e renovável que geralmente é escoada. A empresa norueguesa quer aproveitar esse momento, através dos sistemas de armazenamento de energia em bateria (BESS).“A gente produz energia de manhã e de noite, mas o Nordeste todo sofre muito com a questão dos cortes de energia, que é a interrupção do fornecimento de energia por falta de escoamento, e aí a gente libera essa energia e a perde. Com isso a gente traz o conjunto de baterias. No momento em que tiver espaço para transmissão, a gente libera a energia que está armazenada”, disse ela.COP30: descarbonização é a pautaA vice-presidente da StatKraft aponta que diferente dos encontros anteriores, a COP30 é a oportunidade para que as empresas mostrem as mudanças para a descarbonização do setor de energia limpa.“É a hora para que a empresa que está sendo cobrada para se descarbonizar, mostrar essas mudanças. Nós entramos como um parceiro de descarbonização. O que a gente quer levar para a COP, esses projetos que a gente está trabalhando”, disse Ana Claudia.“Não tem outra forma de a gente atingir as metas senão através de pouco de energia limpa. Não tem outra forma. A energia renovável é a solução para a descarbonização do setor”, continuou ela.