Leia Também:
Hotel abandonado em Salvador era desmanche antes de ocupação; veja imagens
Flaviano Bomfim faz balanço da gestão em Santo Amaro e cita desafios
Prefeitura de Cruz das Almas gasta quase R$ 2 milhões com quentinhas
Governo federal assume projeto de ferrovia Salvador-Feira de Santana
A reintegração de posse foi solicitada pela ANAK Consultoria Imobiliária S/A, empresa responsável pela administração do prédio, através do advogado Paulo Vieira, ainda no sábado. Na tarde do domingo, 1º de maio, um dos representantes do movimento, foi notificado e tomou ciência da liminar.O advogado compartilhou com exclusividade ao Portal A TARDE a decisão da desembargadora de Justiça Lisbete Maria Teixeira Almeida Cezar Santos. No documento, ela determina que, em caso de descumprimento, o grupo fica obrigado a pagar multa diária de R$1 mil até o limite de R$50 mil.Para os secretário, a responsabilidade primária pelo acolhimento direto em casos de vulnerabilidade social em Salvador é da Prefeitura, mas que, caso a pasta da Justiça e Direitos Humanos seja acionada, o Governo do Estado entrará em ação para, em conjunto, direcionar aos órgãos municipais a situação.
Felipe Freitas é secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia
| Foto: Flávia Requião / Ag. A TARDE
“A gente não teve nenhum tipo de acionamento por parte nem da prefeitura municipal, que tem políticas que podem assistir pessoas em situação de vulnerabilidade, mas caso a gente tenha algum tipo de acionamento da parte deles, dos ocupantes ou de alguma outra instituição, a gente pode acionar os órgãos da prefeitura, que são os órgãos que têm a responsabilidade de fazer o acolhimento direto no caso de vulnerabilidade social”, afirmou Felipe. A ocupação no hotel abandonado de SalvadorO Portal A TARDE teve acesso as ruínas do Hotel Sol Bahia Atlântico, na Rua Manoel Antônio Galvão, em Patamares, bairro nobre de Salvador, na tarde da segunda-feira, 2. O espaço foi ocupado no sábado, 31 de maio, por integrantes do MSMC.No local, bastante deteriorado, mulheres, homens, crianças e idosos organizavam os cômodos do antigo empreendimento de luxo, que fica a poucos metros da orla da capital baiana, na tentativa de deixá-los em condições habitáveis.No imóvel, não existe instalação de água e energia elétrica. Segundo o diretor do movimento, cerca de 600 famílias estão beneficiadas na ocupação.