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De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), Bruno Henrique teria informado previamente ao irmão que cometeria uma infração durante a partida entre Flamengo e Santos, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023, disputada no dia 1º de novembro. A partir dessa informação, apostas foram feitas antecipadamente prevendo a advertência com cartão ao jogador.As conversas entre o atleta e seus familiares, obtidas pela polícia durante a investigação, e a súmula da partida foram utilizadas pelo MPDFT como elementos que sustentam a denúncia. Segundo os promotores, Wander repassou a informação a terceiros, que também apostaram na ocorrência da punição.O MPDFT baseou a denúncia contra Bruno Henrique em mensagens extraídas dos celulares do jogador e de seu irmão, apreendidos durante operação de busca realizada em novembro de 2024. Os conteúdos passaram por perícia e serviram de base para a sustentação do caso.Na esfera esportiva, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) chegou a arquivar a denúncia contra o atacante. No entanto, com o avanço da investigação na Justiça Comum e o surgimento de novos elementos, o processo foi reaberto. Bruno Henrique prestou depoimento ao STJD no último dia 29 de maio. O tribunal agora tem até 60 dias para decidir se formaliza ou não uma nova denúncia contra o atleta.Também em maio, a defesa do jogador entrou com um pedido de anulação do processo na Justiça do Distrito Federal. Bruno Henrique nega qualquer envolvimento com o esquema de manipulação do jogo em questão.