Itália anuncia repatriação de cidadãos ilegais nos EUA para evitar Guantánamo

O governo da Itália anunciou nesta quarta-feira, 11, que aceitará o retorno de seus cidadãos que vivem irregularmente nos Estados Unidos. A medida visa impedir que esses imigrantes sejam levados ao centro de detenção militar de Guantánamo, em Cuba.

A iniciativa foi confirmada pelo ministro das Relações Exteriores e vice-premiê italiano, Antonio Tajani. “As primeiras informações vindas do Departamento de Segurança Interna [americano] nos dizem que Guantánamo seria usada para imigrantes ilegais de países que não aceitam repatriações”, disse.

A proposta de utilizar Guantánamo para deter estrangeiros ilegais foi anunciada em janeiro pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Segundo a imprensa americana, os primeiros alvos seriam nacionais de países que se recusam a receber seus cidadãos de volta.

Tajani negou que italianos estejam incluídos nesse cenário. “Portanto, não existe a possibilidade de nossos cidadãos serem enviados para lá”, afirmou. Ele ressaltou que ainda não há comunicado oficial do governo dos EUA sobre o uso do presídio em relação aos italianos.

O ministro antecipou que discutirá o tema com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, em uma ligação prevista para quinta-feira, 12. “Estamos prontos a trazer os italianos e não vejo maiores perigos para italianos que estejam irregulares [nos EUA]”, completou.

Até o momento, não há dados sobre quantos cidadãos italianos vivem ilegalmente nos Estados Unidos.

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