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De acordo com estudos da TIC Bahia, a nova ferrovia pode aliviar imediatamente o congestionamento crônico na BR-324, diminuir a quantidade de acidentes durante as viagens e reduzir a emissão de gases poluentes, já que os trens seriam totalmente elétricos.O projeto pensado pela empresa seria implantado em bitola larga, de 1.600 mm, com eletrificação em 25kV e sistema de controle ETCS Nível 2, visando garantir a alta velocidade, em compatibilidade com os principais corredores ferroviários nacionais.EstaçõesDe acordo com a apresentação feita a Renan Filho em Brasília, a ferrovia entre Salvador e Feira de Santana teria um total de 10 paradas, sendo oito estações de passageiros e outros dois pátios para carga.A primeira estação seria no bairro de Águas Claras, na capital baiana, em integração com o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (SMSL), com o VLT que está em construção na região e também com a nova rodoviária soteropolitana, prevista para ser inaugurada até outubro deste ano.
Traçado do projeto da TIC Bahia, com 10 paradas
| Foto: Reprodução | Wikimedia Commons
Os trens ainda passariam por estações de passageiros em Simões Filho, Candeias, São Sebastião do Passé, Santo Amaro e Conceição do Jacuípe, até chegar em Feira de Santana, na parada Noide Cerqueira, e finalizar com a Estação Rodoferroviária Contorno.Com esse traçado, na avaliação da TIC Bahia, a nova ferrovia Salvador-Feira de Santana teria impacto direto sobre uma população de 6 milhões de habitantes.Impacto econômicoNos estudos feitos pela empresa, a ferrovia Salvador-Feira pode gerar um impacto econômico de R$ 73 bilhões na capital baiana e seu entorno, com foco no polo portuário e nos serviços; além de outros R$ 17,2 bilhões na região metropolitana feirense, com suas mais de 300 indústrias.A TIC Bahia estima um faturamento de R$ 1,115 bilhão por ano com o trem intercidades, sendo R$ 1,035 bilhão com os 23 milhões de embarques anuais, a um preço médio de R$ 45; e outros R$ 80 milhões com o transporte de cargas.