Lagoa Santa, na Grande BH, monitora caso suspeito de Mpox

A Secretária Municipal de Saúde de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, investiga um caso suspeito de Mpox – doença caracterizada por lesões e erupções cutâneas na pele. Segundo o órgão, o homem, que é morador da cidade, está em isolamento e clinicamente estável.

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A pasta informou que o paciente é acompanhado diariamente pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica de Lagoa Santa.

Além disso, ele está em fase de recuperação dos sintomas, que costumam incluir lesões na pele, dor, febre e fadiga. O isolamento é uma medida preventiva, já que o resultado do exame laboratorial ainda não saiu.

Casos em Sete Lagoas foram descartados

Na última semana, a Secretaria Municipal de Saúde de Sete Lagoas, na Grande BH, informou haver dois casos sob suspeita de Mpox na cidade. Segundo a Vigilância Epidemiológica do município, trata-se de crianças que apresentaram quadros leves da doença. Os pacientes ficaram isolados.

O município, por sua vez, relatou que os exames laboratoriais, realizados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), confirmaram a presença do vírus da varicela (catapora).

Casos em Minas

Em 2025, até o momento, foram notificados 145 casos em Minas Gerais e 20 foram confirmados, segundo a Secretaria estadual de Saúde. Segundo a Vigilância Epidemiológica de Sete Lagoas, em caso de sintomas suspeitos de Mpox como erupção cutânea aguda, associada ou não a febre, dor de cabeça, dor muscular, adenomegalia (íngua), é preciso procurar a unidade de saúde mais próxima para avaliação médica.

“Uma vez identificado um caso suspeito da doença, a notificação deve ser feita imediatamente as autoridades de saúde locais, para que as devidas ações sejam realizadas e as medidas de proteção e controle sejam discutidas e adotadas”, informou o órgão em nota.

Para reduzir o risco de infecções, o Ministério da Saúde dá algumas orientações, como:

  • Evitar contato direto com lesões de pele, erupções cutâneas, crostas ou fluidos corporais de pessoas infectadas;
  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou utilizar álcool em gel, especialmente após tocar superfícies compartilhadas ou estar em locais públicos;
  • Praticar sexo seguro, utilizando preservativo, e estar atento a sinais suspeitos em si mesmo ou no(a) parceiro(a);
  • Manter a etiqueta respiratória, cobrindo a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, para evitar a disseminação de partículas virais;
  • Usar máscaras de proteção respiratória em ambientes com alta probabilidade de transmissão, como locais fechados e mal ventilados;
  • Manter a higiene pessoal rigorosamente, garantindo a limpeza adequada do corpo e objetos de uso pessoal.

Entenda a doença

Causada pelo vírus Monkeypox, a doença pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente para pessoas, por meio de objetos e superfícies que foram tocados por um paciente infectado.
Em regiões onde o vírus está presente entre animais selvagens, a mpox também pode ser transmitida para humanos que tenham contato com os animais infectados.

A infecção pode causar uma série de sinais e sintomas. Embora algumas pessoas apresentem sintomas menos graves, outras podem desenvolver quadros mais sérios e necessitar de atendimento em unidades de saúde.

O sintoma mais comum é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas.

O quadro pode começar com ou ser seguido de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados. A erupção cutânea pode afetar o rosto, as palmas das mãos, as solas dos pés, a virilha, as regiões genitais e/ou anal.

Com informações da Agência Brasil.

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