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O BEFF destacou mais de € 25 bilhões em investimentos já identificados em projetos concretos de transição oceânica em diversos setores: descarbonização do transporte marítimo e dos portos, restauração de ecossistemas marinhos, energia oceânica, biotecnologia. Uma dinâmica multissetorial foi impulsionada por uma ampla coalizão de atores públicos, privados, filantrópicos e financeiros, comprovando que o financiamento azul está se tornando uma realidade.O BEFF também anunciou novos compromissos financeiros firmes, totalizando € 8,7 bilhões até 2030, impulsionando ainda mais o impulso em direção a uma economia oceânica regenerativa e sustentável: € 4,7 bilhões de filantropos e investidores privados, € 4 bilhões mobilizados por instituições financeiras públicas, representando cerca de 8% dos atuais fluxos anuais de financiamento azul.Estruturando coalizões para o futuro do oceano. 80 empresas de 25 países, representando uma receita combinada de € 600 bilhões, assinaram o chamado para ação “Business in Ocean”, comprometendo-se a integrar riscos e oportunidades relacionados ao oceano em suas estratégias, relatar seus impactos nos ecossistemas marinhos, investir em soluções positivas para o oceano e apoiar uma transição justa e inclusiva para comunidades dependentes do oceano. E ainda, lançamento da aliança “Filantropos e Investidores no Oceano”, dedicada ao investimento de impacto para projetos de alto impacto ecológico e social, especialmente no Sul Global; o lançamento do Back Blue Commitment Ocean Finance, uma coalizão de atores financeiros que agora representam US$ 3 trilhões em ativos sob gestão, prometendo integrar considerações sobre o oceano nas decisões de investimento.Alinhados com o ODS 14, a exemplo dos demais, a criação da aliança ´Finanças em Comum´ reúne 20 bancos de desenvolvimento representando, coletivamente, uma média de US$ 7,5 bilhões em investimentos anuais para a proteção dos oceanos. “Em apenas dois dias, acho que algo mudou, e o que testemunhamos aqui em Mônaco é exatamente isso. Testemunhamos isso ao longo de nossas discussões: tudo está agora pronto para realizar a grande reviravolta que nosso oceano exige e que o mundo espera”, declarou o Príncipe Alberto II de Mônaco.Eduardo Athayde é diretor do WWI no Brasil. [email protected]