Leia Também:
Brilho de Candeias faz estreia em Salvador e exalta resgate cultural
Marquinhos Navais diz que duvidou de sucesso de música de arrocha
Pelourinho ganha mais duas atrações nesta noite; confira
“Os artistas locais deveriam ser mais prestigiados. O setor público tem essa responsabilidade, que eu diria responsabilidade social e cultural com essas pessoas que verdadeiramente sustentam a nossa cultura. O forró existe por essa base, aquelas pessoas que fazem o forró tradicional. Se não, evidentemente que isso não existiria”, afirmou.Questionado sobre a utilização de artistas de outros gêneros musicais, Adelmário foi cauteloso ao afirmar que não discorda da decisão, mas citou o apelo popular para pedir cantores tradicionais do forró.”Eu não sou contra que você faça uma pequena mistura. Agora, o anfitrião da festa? Você quer dançar o quê hoje? Forró, não é? O gestor do evento precisa ter essa sensibilidade. O anfitrião da festa é o forró. E aí, claro, você pode contemplar, não tem problema não. Em Caruaru, dia 13 de junho, cantou eu, o Tarcísio [do Acordeon], depois veio Léo Santana. Mas teve aí, ó, quase 80% de forró. Depois quebra um pouco, não tem problema”, concluiu.Adelmário Coelho foi somente um dos artistas a brilhar no Largo do Pelourinho. Além do baiano, Adelmo Casé também subiu aos palcos, que ainda contarão com a presença de Ávine Vinny e o bloco-afro Olodum.