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A Defesa de Cabral: “Um Termo Normal na Argentina”Porém, a versão de Gustavo Cabral, zagueiro do Pachuca, diverge da de Rüdiger. Em entrevista à rádio Cope, o argentino negou veementemente ter cometido racismo. Ele afirmou que, durante a discussão, chamou o adversário de “cagão de merda”, um termo que, segundo ele, é de uso comum na Argentina.”Nos chocamos e depois houve uma discussão. O árbitro fez o sinal de racismo, mas não houve nada. Somente o chamei de um termo que usamos muito na Argentina, que é ‘cagão de merda’. Em todo esse tempo eu repeti o mesmo. O jogo terminou um pouco quente, íamos para o vestiário e ele ficou me desafiando a brigar e nesse momento estávamos de cabeça quente, fomos para os vestiários discutindo mais. Ele ficou falando que me pegaria lá fora”, explicou Cabral.O zagueiro argentino reiterou sua defesa: “Foi o que ele disse [que houve racismo]. Mas eu disse um termo que sempre digo: ‘cagão de merda’. Podem buscar nas imagens. Disse isso o tempo todo. Não temo sanção, não deve haver pena por isso. É um termo normal.”A FIFA deverá investigar o incidente e determinar as próximas medidas, enquanto o mundo do futebol aguarda o desfecho desse episódio que reacende o debate sobre o racismo no esporte.