Prefeito tem mandato cassado por suspeita de nomear membros do CV

Em um escândalo eleitoral na Paraíba, o prefeito de Cabedelo, André Coutinho (Avante), a vice Camila Holanda Lucena (PP) e o vereador Márcio Silva (União Brasil) de Cabedelo tiveram seus mandatos cassados pela Justiça Eleitoral. As acusações envolvendo o trio estão relacionadas a compra de votos durante as eleições de 2024 e a nomeação de membros ligados a facção Tropa do Amigão, que conta com apoio do Comando Vermelho (CV). A decisão, assinada pela juíza Thana Michelle Carneiro Rodrigues, na última quinta-feira, 26, cabe recurso. A medida, por sua vez, não prevê a cassação imediata da chapa.

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O trio é acusado de ter beneficiado uma servidora municipal comissionada que, durante as eleições de 2024, teria atuado na compra de votos, com distribuição de cestas básicas. NomeaçãoJá em relação aos contratados, um dos nomes é o suposto líder da Tropa do Amigão, Flávio de Lima Monteiro, conhecido como Fatoka, conforme informações do jornal Folha de S.Paulo. Outra contratada é suspeita de ser a gestora financeira de Fatoka. Todos os envolvidos, segundo investigação, estão escondidos em comunidades do Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro.A denúncia para apurar os nomes dos contratados pela prefeitura foi apresentada por um vereador ao Ministério Público Eleitoral (MPE), sob a justificativa de perseguição após ter demitido servidores municipais contratado por um ex-prefeito, aliado de Coutinho.

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