Ações voluntárias desempenham papel crucial na transformação social das comunidades


Com base nesse contexto, alunos da FIC Garanhuns realizam, junto com parceiros da instituição de ensino, ações em prol da comunidade, através do projeto Extensão Carreiras. Arquivo Faculdade FIC.

As ações voluntárias em comunidades desempenham papel crucial na transformação social, promovendo igualdade e apoio às pessoas. Elas ajudam a melhorar a qualidade de vida, oferecem acesso a recursos essenciais e fortalecem a solidariedade. Com base nesse contexto, alunos da FIC Garanhuns (Faculdade Integrada CETE) realizam ações em prol da comunidade, através do projeto Extensão Carreiras, inclusive com parceiros da instituição de ensino. Os cursos da área de Saúde, por exemplo, promovem atendimento de descompressão, aferição de pressão, orientação sobre alongamento e aquecimento, saúde bucal e aplicação de flúor. Já o curso de Direito leva orientações jurídicas.
A coordenadora do projeto, Cristiane Carla, explica que “o que os alunos de cada curso aprendem na prática, levam à comunidade durante as ações, de acordo com a necessidade de cada público”. Ela acrescenta que os estudantes estão produzindo uma cartilha informativa para todos os públicos, com dados importantes a serem divulgados durante as ações. A coordenadora esclarece que as ações são voltadas para a comunidade geral (como o público do comércio e da indústria, por exemplo), não apenas as em situação de vulnerabilidade social. “Quando vamos para dentro de empresas parceiras, o feedback é sempre bem agregador, uma vez que recebem o serviço acompanhado de informações e orientações, de forma gratuita, através de alunos capacitados e supervisionados por professores”.
Para o coordenador do curso de Educação Física da FIC, Ivson Rodrigues, cujo alunos atuaram recentemente em uma corrida de rua e em uma competição de natação do Sesc, as ações impactam de forma positiva na vida da comunidade e na vida acadêmica dos alunos. “Eles saem de dentro da universidade para, de fato, entenderem as questões sociais da comunidade. Além de provocá-los a entenderem um pouquinho o que a sociedade pede, eles também começam a aprender de uma forma inversa, fora do mundo acadêmico, dentro de uma plataforma de aprendizagem que está na sociedade”. Já a coordenadora do curso de Odontologia, Ladaha Linhares, que promove junto aos alunos ações de escovação supervisionadas, aplicação tópica de flúor, orientação em higiene bucal e restaurações atraumáticas, acrescenta que “essas ações permitem a aplicação do que é aprendido em sala de aula, desenvolve habilidades interpessoais e permite contato direto com a realidade do paciente, o que enriquece a formação de cada um”.
Julliane Rolim, coordenadora de Psicologia, afirma que o curso tem se destacado pelo compromisso com a promoção da saúde mental e do bem-estar social por meio de ações comunitárias significativas. “Essas experiências ampliam o olhar dos alunos para a diversidade humana, os diferentes contextos sociais e as demandas urgentes da população. Ao atuar junto à comunidade, o estudante vivencia na prática os princípios da Psicologia como ciência e profissão comprometida com os direitos humanos, a justiça social e a redução das desigualdades”. As iniciativas incluem intervenções em escolas, com foco no enfrentamento ao bullying e na promoção da convivência respeitosa entre crianças e adolescentes, além de ações voltadas ao combate à violência em seus diversos contextos. O curso também marca presença em instituições do sistema de privação de liberdade, promovendo escuta qualificada, rodas de conversa e atividades que visam à ressignificação de trajetórias e à reintegração social. “Dessa forma, as ações comunitárias do curso de Psicologia fortalecem os laços entre a instituição de ensino e a sociedade, contribuindo para a formação de profissionais mais sensíveis, éticos e engajados com as realidades locais”, complementa Julliane Rolim.
Os estudantes de Fisioterapia fazem práticas voltadas para a liberação miofascial, alongamentos, relaxamento muscular com ventosaterapia, auriculoterapia e ações preventivas com palestras, distribuição de panfletos educativos e orientação postural.

“Sem dúvidas, são ações muito importantes para os alunos porque têm a oportunidade de vivência prática com pacientes, ouvindo suas queixas e intervindo, assim como orientando para uma melhor qualidade de vida. É uma forma de aliar a teoria à prática, em serviço à comunidade, que tanto nos oferece espaço para atuação e só tem a ganhar com essas práticas de Saúde, pela disseminação de conhecimento e pelos atendimentos feitos”, contextualiza a coordenadora do curso Maria Fernanda Marinho.
A coordenadora do curso de Farmácia, Caroline Xavier, argumenta que o contato dos estudantes de graduação com as comunidades traz a vivência prática do cuidado com o outro, da escuta e da construção de habilidades para muito além dos muros da instituição. “Particularmente, o Agreste Meridional, onde está inserida a FIC, dispõe de uma pluralidade de povos e conhecimentos tradicionais. Essa interação traz uma riqueza de aprendizado para os estudantes, considerando que esses saberes tradicionais que atravessam gerações são base para a produção cultural e também científica. Chama atenção, na área da Farmácia, as práticas integrativas que envolvem, por exemplo, a utilização das plantas medicinais e seus derivados. Essas alternativas terapêuticas têm, muitas vezes, significado sagrado para os povos que primeiro identificaram seus potenciais curativos e religiosos. A partir dessa interação é agregador compreender a origem dessas tradições e aplicar ao conhecimento acadêmico e científico em construção pelos futuros profissionais da FIC”.
Caroline Xavier acrescenta que, além disso, desenvolve-se a empatia, a escuta ativa, o cuidado humanizado, devolvendo para a sociedade profissionais com o olhar voltado às necessidades dessas e outras comunidades, com senso crítico e motivação para transformar realidades positivamente e ainda integra o espaço acadêmico à comunidade prestando serviços necessários e essenciais, reforçando o papel de responsabilidade social da instituição e todos que fazem parte dela. “Em suma, ações como essas proporcionam uma formação completa, de profissionais críticos, resolutivos e com olhar humanizado, gerando o engajamento da instituição com a sociedade, prestando serviços de qualidade, que impactam diretamente na saúde pública e nas políticas sociais e de cidadania, mobilizando a academia em prol da população e propiciando a valorização das comunidades tradicionais, seus saberes e suas vivências”.
Dentro da graduação em Enfermagem existem dois grandes eixos que trabalham a parte da formação profissional enquanto comunidade: o Carreiras (já citado) e as atividades de extensão curricular, coordenadas pelos professores Belarmino Júnior e Ernando Gouveia. “Os dois eixos colaboram com ações voltadas à comunidade, impactando na formação do graduando de Enfermagem, através do desenvolvimento de competências humanísticas e éticas, aprimoramento das habilidades de liderança e de comunicação, bem como de vivência das realidades diversas. Isso amplia a visão crítica para o cuidado de enfermagem e a integração com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Já a extensão universitária está atrelada na consolidação da formação generalística, crítica e reflexiva, conforme as diretrizes curriculares nacionais (DCNs) do curso de Enfermagem, que, além de na formação do enfermeiro, impacta também na comunidade, ampliando o acesso à saúde, à informação e à educação e saúde, fortalecendo o vínculo universidade e comunidade e criando um empoderamento dos sujeitos da comunidade, sujeitos sociais”, explica o coordenador do curso, Belarmino Júnior.
Por fim, a coordenadora do curso de Direito, Sinaly Monteiro, detalha o privilégio de acompanhar de perto o engajamento dos alunos em diversas ações voluntárias realizadas nas comunidades de Garanhuns e região. “Essas atividades extrapolam os muros da instituição e revelam o verdadeiro papel social do ensino jurídico: formar profissionais conscientes, comprometidos com a justiça e atentos à realidade que os cerca. As ações voluntárias desenvolvidas por nossa instituição — seja através de projetos de extensão, atendimentos jurídicos, visitas a instituições ou atividades educativas em escolas e comunidades, como quilombola e indígenas — promovem uma vivência prática e humanizada do Direito. Elas fortalecem a empatia, desenvolvem habilidades de escuta, argumentação e mediação, além de permitirem o contato direto com situações que muitas vezes não se encontram nos livros, mas são essenciais para a formação de um jurista sensível às necessidades da sociedade”.
Na opinião de Sinaly Monteiro, o impacto é imediato e significativo para as comunidades atendidas. “Muitas vezes, essas populações não têm acesso à orientação jurídica básica, desconhecem seus direitos ou vivem situações de injustiça sem saber como agir. A presença dos nossos alunos nesses espaços representa não apenas acolhimento e informação, mas também esperança e cidadania. É o Direito chegando onde mais se precisa dele. Essas experiências ampliam o olhar dos discentes, contribuem para a construção do projeto profissional e reforçam o compromisso ético que deve guiar a atuação jurídica. Ao mesmo tempo, alimentam em nossa instituição o orgulho de formar não apenas técnicos do Direito, mas agentes de transformação social. Acreditamos que o conhecimento jurídico só tem sentido quando colocado a serviço do bem comum e nossos alunos têm demonstrado, com maturidade e responsabilidade, que estão prontos para esse desafio”.
Sobre a Instituição

A FIC Garanhuns (Faculdade Integrada CETE) oferece cursos de graduação em Direito, Farmácia, Enfermagem, Psicologia, Odontologia, Fisioterapia e Educação Física. A unidade de ensino fica na BR-423, bairro São José, em Garanhuns, onde também funciona o FIC Técnico, que oferece os cursos Técnico de Enfermagem e Análises Clínicas. Mais informações podem ser obtidas pelo número (87) 99600-7779 (WhatsApp). É possível acompanhar as novidades da FIC através do site institucional www.ficgaranhuns.com.br e do perfil oficial no Instagram @ficgaranhuns.

Por FIC Garanhuns – Faculdade Integrada CETE / Colaboração: Maria Myllena Robertha Machado Morais Almeida Lima.

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