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ExploraçãoSegundo o delegado Leonardo Strunz, responsável pelo caso, a prática não tem nada a ver com esporte. “É uma luta selvagem, sem técnica nenhuma, que serve apenas para explorar e expor esses jovens”, resume o delegado Leonardo Strunz, responsável pelo caso. vencedor de uma das brigas.As imagens que circulam na internet ajudam a dimensionar a violência dessas disputas: jovens trocando socos com luvas de boxe em campos de futebol, lutas improvisadas que só terminam quando alguém cai no chão, enquanto organizadores lucram com apostas feitas por espectadores.Rede criminosaO Ministério Público, que acompanha o caso, apura a existência de uma rede criminosa mais ampla por trás das lutas. Segundo o promotor de Infância e Juventude, José Rocha Neto, os crimes podem incluir: corrupção de menores; lesão corporal;tortura;estupro de vulnerável;associação criminosa.As investigações continuam para identificar outros envolvidos e entender como essas lutas eram marcadas e divulgadas em espaços públicos, diante de tantos riscos. No fim das contas, a história revela o lado obscuro das redes sociais: aquilo que começa como um simples convite virtual pode se transformar em um ciclo de violência e sofrimento para quem menos deveria passar por isso.