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Na regra atual, o político inelegível fica impedido de concorrer nas eleições durante oito anos. Porém, esse prazo é contado de diferentes formas, a depender das razões que motivaram a inelegibilidade.O projeto unifica o prazo para oito anos em todas as situações.Caso seja aprovada da forma que foi apresentada, a proposta poderá reduzir o período de inelegibilidade em determinadas situações.A autoria é da deputada Dani Cunha (União-RJ), filha do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, que está inelegível desde 2016. Ele foi cassado pela Câmara por 450 votos a favor e dez contra, sob acusação de mentir a respeito de contas no exterior.O que muda?Parlamentares (federais, estaduais e municipais):Hoje: inelegíveis pelo restante do mandato + 8 anos.Proposta: inelegibilidade passa a contar a partir da perda do mandato, reduzindo o período.Governadores e prefeitos:Hoje: inelegíveis pelo restante do mandato + 8 anos.Proposta: prazo começa a contar a partir da cassação do mandato.Políticos condenados por crimes comuns:Hoje: inelegíveis por 8 anos após o cumprimento da pena (crimes como lavagem de dinheiro, contra o meio ambiente, tráfico ou contra a dignidade sexual).Se o projeto for aprovado sem alterações, a inelegibilidade conta a partir da primeira condenação.