A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está entre as 600 melhores universidades do mundo, segundo o QS World University Rankings 2026 – um dos rankings mais influentes e amplamente lidos. Em relação à edição de 2025, a instituição mineira subiu 76 posições, saindo da faixa 671–680 e alcançando a 595ª colocação. O resultado foi divulgado no dia 19 de junho, mas anunciado oficialmente pela UFMG nesta quinta-feira (3).
Com o avanço, a instituição está posicionada acima de 60,4% das universidades do planeta. Já no contexto nacional, a UFMG foi considerada a 6ª melhor universidade do Brasil e 2ª melhor federal. Ao todo, foram levantados dados de 8.467 instituições de ensino superior de 106 países, sendo 24 brasileiras.
Veja a lista das universidades brasileiras acima da UFMG:
- 108º – Universidade de São Paulo (USP)
- 233º – Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
- 317º – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
- 450º – Universidade Estadual Paulista (Unesp)
- 571º – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
- 595º – Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Cenário difícil
Segundo o professor Dawisson Belém Lopes, diretor do Escritório de Governança de Dados Institucionais (EGDI) da UFMG, mesmo em uma edição mais rígida e competição acirrada no ranking da QS, a universidade integrou, pela primeira vez, o grupo das 40% melhores instituições de ensino superior do mundo.
“Isso reflete um ganho não apenas absoluto, mas também relativo de posição. É uma marca importante, ainda mais se considerarmos o difícil cenário internacional para a educação terciária”, contou.
Neste ano, a UFMG também foi reconhecida como a melhor universidade federal do Brasil e ficou entre os 25% das melhores instituições de ensino superior do mundo, segundo o ranking da Times Higher Education (THE).
Dawisson também mencionou o ‘difícil cenário internacional para a educação terciária’, especialmente no contexto das instituições latino-americanas, já que enfrentaram o pior ciclo no ranking em anos. “90% das instituições de ensino superior da América Latina caíram no ranking, e 59 foram eliminadas do levantamento em razão de seu baixo desempenho. Dessas, 11 eram brasileiras”, comentou.
Para ele, esse resultado representa, na classificação da QS, problemas de internacionalização, de visibilidade científica e de sustentabilidade financeira de algumas universidades da região. “Na contramão dessa tendência regional negativa, a UFMG situou-se no topo do contingente de 10% de instituições da região que subiram no ranking, melhorando suas performances”, comentou.
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