Leia Também:
Cerveja vai ficar mais cara no Brasil? OMS faz alerta sobre saúde
AGU pede investigação da PF sobre preços de combustíveis no Brasil
Veja nomes femininos clássicos dos anos 50 que estão voltando
“Ele disse que outro aluno reclamou do tamanho da minha bermuda e repetiu várias vezes que aquilo ali era uma ‘academia de família’ e que eu estava ferindo a moral e os bons costumes. Me senti indecente, pelado”, contou Marcus, que afirmou nunca ter sido avisado sobre um suposto código de vestimenta no momento da assinatura do contrato.Após o episódio, ele e a mãe, que também era aluna do local, decidiram cancelar o contrato. Ambos receberam reembolso integral, sem multa. Marcus desabafou em suas redes sociais, classificando o local como “um ambiente hostil, que não respeita a individualidade das pessoas e pensa que o estabelecimento é extensão da igreja”.O que diz a academiaEm nota oficial, a Hope Select defendeu que apenas orientou o cliente “de forma privada e respeitosa” sobre o uso de vestimenta apropriada para “determinados movimentos de musculação”.O texto diz ainda que foi “gentilmente sugerido” o uso de uma bermuda de compressão por baixo, para garantir conforto e segurança para todos.A academia afirmou seguir diretrizes contratuais que pedem roupas que “assegurem liberdade de movimento sem causar desconforto a terceiros”. Apesar da repercussão negativa, ressaltou que não faz distinção por “gênero, aparência, orientação ou estilo pessoal”.A instituição também destacou que seu compromisso é “oferecer um ambiente acolhedor, respeitoso e seguro”, e que busca “encantar e surpreender cada pessoa que passa por aqui com excelência, zelo e propósito, sempre para agradar e honrar a Deus”.