Lula nega ‘guerra’ entre governo e Congresso: ‘Sou muito agradecido à relação que tenho’


Segundo o presidente, divergências são benéficas para que ocorra diálogo entre os poderes. Declaração foi dada durante uma cerimônia de anúncio de investimentos em refino e petroquímica, no Rio de Janeiro. O presidente Lula durante discurso em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro
Reprodução/Canal Gov
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou nesta sexta-feira (4) que exista uma briga entre governo e Congresso. E afirmou que é muito grato à relação que tem com o Congresso.
“Deixa eu falar uma coisa para o Congresso, porque parece que tem uma guerra entre o governo e o Congresso. Eu sou muito agradecido à relação que eu tenho com o Congresso Nacional. Até agora, nesses dois anos e meio, o Congresso aprovou 99% das coisas que nós mandamos ao Congresso”, afirmou.
“Eu sou grato ao Congresso Nacional. Quando tem uma divergência é bom. Sabe por quê? Porque a gente senta na mesa, vai conversar e resolve. O governo pensa uma coisa, o Congresso está pensando outra, nós vamos resolver isso em uma mesa de negociação”, prosseguiu.
A declaração do presidente ocorre momentos após a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes de suspender os decretos do governo e decisão do Congresso sobre o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), além de determinar uma audiência de conciliação
Segundo o presidência divergências são benéficas para que ocorra diálogo entre os poderes.
“Eu não quero nervosismo porque eu só tenho um ano e meio de mandato. E tem gente que pensa que o governo já acabou, tem gente que já está pensado em eleição”, argumentou.
“Eles não sabem o que eu estou pensando. Então, se preparem porque, se tudo estiver como eu estou pensando, esse país vai ter pela primeira vez um presidente eleito quatro vezes”, emendou.
A declaração foi dada durante em uma cerimônia de anúncio de investimentos em refino e petroquímica, no Rio de Janeiro.
Mais cedo, Lula participou da reunião anual do “banco dos Brics” e defendeu nova política de financiamento por parte das instituições financeiras.
– Esta reportagem está em atualização
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