O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou em tom duro em seu discurso, enquanto o documento oficial do Brics evitou atacar diretamente os Estados Unidos, mas mesmo assim Donald Trump ameaçou os países que se alinharem ao grupo que faz nesta segunda-feira (7) seu último dia de reunião no Rio de Janeiro.
O tom mais leve teve influência direta da China, que fechou um acordo com o presidente norte-americano antes do encontro e não foi representado pelo seu presidente, Xi Jinping.
A avaliação de assessores presidenciais é de que Trump mais uma vez fez suas ameaças rotineiras, mas que estaria mais alertando para o futuro.
O Brics, por exemplo, não registrou oficialmente qualquer ação para retirar o dólar de suas transações comerciais, ficou apenas nos estudos nesta direção.
Trump desde o início de seu mandato tem ameaçado o Brics caso o grupo pare de fazer transações comerciais e financeiras tendo o dólar como referência.
Em sua fala, Lula, sem citar nominalmente, acusou os Estados Unidos de instrumentalizarem a Agência Internacional de Energia Atômica para justificar os ataques contra instalações nucleares do Irã.
Além disso, criticou a Otan pela corrida armamentista que eleva gastos militares como nunca visto em detrimento de recursos para países pobres e para solução da crise climática. “Mais fácil investir na guerra do que na paz”, sintetizou o petista.
O presidente brasileiro pontuou que, hoje, a ONU nem é mais consultada para ataques contra outros países. Por isso, voltou a bater na tecla da defesa de reformulação do Conselho de Segurança da ONU, com a entrada de novos países para o órgão da Ásia, África e América Latina e Caribe.
Enquanto isso, em momento de tensões geopolíticas, o Brasil optou por colocar no centro da pauta da cúpula temas importantes, como saúde, inteligência artificial e crise climática, mas acertou que temas polêmicos, como as guerras, seriam tratados evitando fomentar conflitos com o lado ocidental, principalmente Estados Unidos.
Por isso, a Rússia não foi condenada pela guerra na Ucrânia, os Estados Unidos não foram criticados pelos ataques a instalações nucleares do Irã e a guerra tarifária foi condenada, mas sem menções ao presidente Donald Trump.
Ninguém quis atacar diretamente Trump na semana para a qual estava marcada a entrada em vigor das novas tarifas e quando os Estados Unidos devem anunciar alguns acordos comerciais, além do já fechado com a China. O prazo, porém, foi prorrogado para agosto. Mas a ameaça segue no ar.
O tom mais leve teve influência direta da China, que fechou um acordo com o presidente norte-americano antes do encontro e não foi representado pelo seu presidente, Xi Jinping.
A avaliação de assessores presidenciais é de que Trump mais uma vez fez suas ameaças rotineiras, mas que estaria mais alertando para o futuro.
O Brics, por exemplo, não registrou oficialmente qualquer ação para retirar o dólar de suas transações comerciais, ficou apenas nos estudos nesta direção.
Trump desde o início de seu mandato tem ameaçado o Brics caso o grupo pare de fazer transações comerciais e financeiras tendo o dólar como referência.
Em sua fala, Lula, sem citar nominalmente, acusou os Estados Unidos de instrumentalizarem a Agência Internacional de Energia Atômica para justificar os ataques contra instalações nucleares do Irã.
Além disso, criticou a Otan pela corrida armamentista que eleva gastos militares como nunca visto em detrimento de recursos para países pobres e para solução da crise climática. “Mais fácil investir na guerra do que na paz”, sintetizou o petista.
O presidente brasileiro pontuou que, hoje, a ONU nem é mais consultada para ataques contra outros países. Por isso, voltou a bater na tecla da defesa de reformulação do Conselho de Segurança da ONU, com a entrada de novos países para o órgão da Ásia, África e América Latina e Caribe.
Enquanto isso, em momento de tensões geopolíticas, o Brasil optou por colocar no centro da pauta da cúpula temas importantes, como saúde, inteligência artificial e crise climática, mas acertou que temas polêmicos, como as guerras, seriam tratados evitando fomentar conflitos com o lado ocidental, principalmente Estados Unidos.
Por isso, a Rússia não foi condenada pela guerra na Ucrânia, os Estados Unidos não foram criticados pelos ataques a instalações nucleares do Irã e a guerra tarifária foi condenada, mas sem menções ao presidente Donald Trump.
Ninguém quis atacar diretamente Trump na semana para a qual estava marcada a entrada em vigor das novas tarifas e quando os Estados Unidos devem anunciar alguns acordos comerciais, além do já fechado com a China. O prazo, porém, foi prorrogado para agosto. Mas a ameaça segue no ar.