Quem era a turista morta em queda durante rapel em Minas

O corpo de Daiane Marques, de 36 anos, que morreu devido a uma queda de quase 100 metros enquanto praticava rapel na Pedra do Elefante, em Andradas, no Sul de Minas Gerais, será sepultado na tarde desta segunda-feira (13). A vítima era servidora há mais de 10 anos na Secretaria do Meio Ambiente de Cordeirópolis, no interior de São Paulo, e atuava como educadora ambiental.

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Amigos e familiares de Daiane se reuniram a partir das 20h20 deste domingo (6), no Velório Municipal, para prestar as últimas homenagens. O enterro será às 13h, no Cemitério Municipal de Cordeirópolis.

Em nota, a prefeitura do município lamentou a morte da servidora e decretou luto oficial de três dias. Daiane atuava com educação ambiental, além de integrar projetos que usavam o esporte como fator de transformação social, como o Centro de Treinamento de Escalada de Cordeirópolis (CTEC).

‘Montanhista experiente’

O grupo de amigos de escalada de Daiane lamentou a morte dela, por meio das redes sociais, e destacou a ampla experiência que ela tinha em esportes radicais, especialmente no rapel. “Daiane Marques era uma montanhista experiente e uma pessoa maravilhosa, muito querida e reconhecida pela comunidade de escaladores, tendo escalado em diversos locais pelo Brasil e pelo exterior”, disse.

Além disso, a nota informou que a vítima estava acompanhada por dois amigos, ambos montanhistas experientes, e que a escalada foi um sucesso. A descida até a base ocorreu após chegarem ao cume, e Daiane foi a primeira a descer. Por isso, os colegas não conseguiriam ver o que causou a queda da vítima.

Nas redes sociais, a servidora compartilhava a paixão pelos esportes radicais. Amigos de Daiana também compartilharam momentos em que “dividiam as pardes do mundo” com a vítima.

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O acidente

Daiane caiu de uma altura de aproximadamente 93 metros, por volta das 17h21 de sábado (5). O corpo da vítima foi projetado contra o paredão rochoso e a vegetação da montanha. Os demais integrantes do grupo, ao concluírem a descida, encontraram a atleta já sem os sinais vitais.

Os militares andaram cerca de seis quilômetros por trilhas em mata fechada para localizar a vítima. Segundo a corporação, a mulher já estava morta devido aos traumas provocados pela queda.

O corpo foi removido pelos bombeiros de um local de difícil acesso e levado até um ponto onde a equipe da funerária aguardava para encaminhamento ao Instituto Médico Legal (IML) de Poços de Caldas. As circunstâncias do acidente ainda serão investigadas.

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