CPTS11 ou BTHF11: qual fundo imobiliário oferece melhor oportunidade?

O CPTS11 encerrou a última sessão negociado a R$ 7,56, com rentabilidade acumulada de 12,34% nos últimos 12 meses. Já o BTHF11 custa atualmente R$ 8,82 e acumula 12,16% no mesmo período. Ambos têm distribuído rendimentos mensais superiores a 1%, com os últimos dividendos próximos a R$ 0,09 por cota.

Os dois fundos operam com deságio em relação ao valor patrimonial: o CPTS11 apresenta P/VP de 0,85, oferecendo cerca de 15% de desconto, enquanto o BTHF11 negocia a 0,89, um desconto de aproximadamente 11%. O preço justo estimado das cotas é de R$ 8,90 para o CPTS11 e R$ 9,89 para o BTHF11.

Estratégias e composição das carteiras

O CPTS11 concentra 57% do patrimônio em cotas de fundos imobiliários — sendo 87% de tijolo e 13% de papel — e 33% em CRIs, majoritariamente indexados ao IPCA. O restante está distribuído entre caixa e operações compromissadas. Seu patrimônio líquido ultrapassa R$ 2,92 bilhões, com média diária de negociação superior a R$ 7 milhões e uma base de 355 mil cotistas.

O BTHF11 adota uma estrutura mais diversificada: 28% em FIIs de tijolo, 26% em FIIs de papel, 18,3% em imóveis reais e 14,6% em CRIs — divididos quase igualmente entre CDI e IPCA. Mantém ainda 13% do patrimônio em caixa para novas oportunidades. Com valor patrimonial em torno de R$ 2,1 bilhões, o fundo registra liquidez diária acima de R$ 6 milhões e conta com mais de 340 mil cotistas.

Risco, pulverização e diferenciais

Os dois fundos mostram bom controle de risco com diversificação entre ativos. No CPTS11, a maior exposição a um único CRI não ultrapassa 6,2%, enquanto no BTHF11 nenhuma posição individual excede 1,35%, evidenciando uma carteira ainda mais diluída.

Outro diferencial do BTHF11 é a presença de imóveis físicos na carteira, respondendo por mais de 18% do portfólio, além de FIIs de gestão própria que representam parcela significativa dos investimentos. O CPTS11, por sua vez, também investe fortemente em fundos geridos pela própria casa, mas não conta com imóveis diretos no portfólio.

Qual oferece mais potencial?

O CPTS11 se destaca pelo maior desconto, maior liquidez e ligeira vantagem na rentabilidade anualizada. Já o BTHF11 demonstra uma estratégia mais equilibrada, maior caixa para investimentos futuros e exposição direta a imóveis, o que pode agregar valor ao longo do tempo.

Ambos figuram entre os maiores FIIs de base 10 da B3, entregam dividendos competitivos e apresentam robustez patrimonial. Para investidores que priorizam preço e liquidez imediata, o CPTS11 surge como alternativa mais acessível. Para quem busca diversificação maior e caixa disponível para novas aquisições, o BTHF11 se mostra mais interessante no momento.

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