O café em pó ficou 94,53% mais caro em Belo Horizonte nos últimos 12 meses. O produto, item essencial no café da manhã de milhões de brasileiros, lidera a lista dos alimentos que mais pesaram no bolso da população, segundo a nova Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta terça-feira (8) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
Mesmo com uma leve queda de 0,97% no mês de junho, o valor da cesta básica acumula alta de 4,59% em 2025. Hoje, o conjunto dos alimentos custa R$ 726,63 na capital mineira. Em junho de 2024, o valor era de R$ 701,55.
Além do café, outros itens também registraram aumentos significativos nos últimos 12 meses, como o óleo de soja (22,00%) e a carne de primeira (20,78%). Por outro lado, a batata (-48,20%), o arroz (-21,32%) e o tomate (-8,46%) tiveram queda no mesmo período.
Queda do preço em junho
Em junho, os itens que mais contribuíram para o recuo no custo da cesta foram a batata (-12,62%), o arroz agulhinha (-4,03%) e o próprio café (-2,76%). Já o tomate teve alta de 5,15%, seguido pelo feijão carioca (2,55%) e pela farinha de trigo (0,72%).
De acordo com a pesquisa, neste mês, um trabalhador que recebe um salário mínimo (R$ 1.518,00) precisou dedicar 105 horas e 19 minutos de trabalho para comprar a cesta, tempo levemente menor do que em maio (106h20). Isso representa 51,75% da renda líquida do trabalhador, considerando o desconto de 7,5% do INSS.
Entre as 17 capitais pesquisadas, Belo Horizonte apresentou o 11º maior custo da cesta. A mais cara foi a de São Paulo (R$ 882,76) e a mais barata, a de Aracaju (R$ 557,28).
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