Maiores dividendos de julho: 5 fundos imobiliários se destacam

O mês de julho trouxe números animadores para quem investe em fundos imobiliários. Até agora, 5 fundos já se destacaram como os maiores pagadores de dividendos na carteira analisada, com um dado surpreendente: dois deles, do tipo tijolo, lideraram a lista ao distribuírem dividendos extras no fechamento do semestre, desbancando os tradicionais fundos de papel.

Somados, os dividendos anunciados já chegam próximos de um salário mínimo e a expectativa é superar R$ 2.000 no mês conforme mais fundos divulguem seus resultados.

Os 5 maiores pagadores até agora

Confira na tabela os 5 fundos com os maiores dividendos anunciados até o momento em julho:

Fundo Valor total (R$) Valor por cota (R$) Tipo
HGRU11 184,45 1,55 Tijolo
TRXF11 181,20 1,51 Tijolo
MXRF11 152,20 0,12 Papel
KNSC11 146,43 0,10 Papel
HGLG11 119,90 0,90 Tijolo

Por que HGRU11 e TRXF11 pagaram tanto?

O impacto da regra dos 95%

Fundos imobiliários no Brasil são obrigados a distribuir pelo menos 95% do lucro semestral aos cotistas. Para garantir estabilidade, a maioria das gestoras “guarda” parte dos ganhos mensais para complementar eventuais lacunas. Mas, ao final do semestre, se sobra lucro, ele é repassado como dividendo extra.

O histórico do HGRU11 mostra uma média de cerca de R$ 0,90 por cota por mês. Porém, a cada seis meses ele costuma pagar um “bônus” significativo, como ocorreu agora.

Já o TRXF11 segue padrão semelhante, com uma média em torno de R$ 0,93 por cota e extras semestrais, que em julho chegaram a R$ 1,51 por cota — um dividend yield anualizado de 17,6% para o preço de mercado atual.

O que o investidor deve observar?

É fundamental não tomar dividendos pontuais como recorrentes. Antes de investir, avalie a média histórica do fundo para evitar frustrações nos meses seguintes. No caso de HGRU11 e TRXF11, os extras refletem a distribuição do lucro semestral acumulado — não um novo patamar permanente.

Reinvestimento: a chave para o longo prazo

A carteira acompanhada já gera aproximadamente R$ 2.314,50 por mês em dividendos, resultado de reinvestimentos regulares. Esse “efeito bola de neve” é fundamental para acelerar a geração de renda passiva e alcançar a independência financeira.

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