Homem acusado de homofobia contra casal de mulheres em supermercado está proibido de se aproximar das vítimas

Justiça acatou pedido do Ministério Público e Paulo Henrique Mariano Cordeiro não pode fazer contato com elas nem por mensagens ou telefone. Homem que fez ofensas homofóbicas em supermercado está proibido de se aproximar das vítimas
A justiça determinou medidas cautelares contra Paulo Henrique Mariano Cordeiro, proibindo que ele se aproxime de Gabriela Thais Santos Borges e Gabriela Lopes Fernandes.
Ele é suspeito de proferir ataques homofóbicos contra estas mulheres, quando elas estavam em uma fila de supermercado com o filho (relembre o caso abaixo)
Segundo a decisão judicial, que atendeu a um pedido do Ministério Público, Paulo Henrique não pode se aproximar ou frequentar lugares como casa, trabalho ou outros espaços onde as vítimas estejam.
Este contato também não pode ser feito com familiares e testemunhas, nem por telefone, redes sociais ou mensagens. Caso haja descumprimento, ele pode ser preso preventivamente.
A decisão foi com base nas investigações, e a justiça entendeu que há risco nesta aproximação. Por isso, há a necessidade de se preservar a integridade física e psicológica das vítimas.
Com relação a Graciana Alves da Silva, que acompanhava Paulo Henrique no dia dos fatos, a Justiça entendeu que não há elementos concretos ou atuais que justifiquem medidas cautelares contra ela.
Relembre o caso
Casal é vítima de homofobia em supermercado de BH
Um casal de mulheres foi alvo de ofensas homofóbicas durante uma discussão em uma fila de supermercado no bairro Nova Suíssa, região Oeste de Belo Horizonte, em junho deste ano. Parte dos insultos foi gravado pelas vítimas (Veja vídeo acima). No dia, ninguém foi preso.
Segundo o relato das vítimas à polícia, o episódio começou quando um outro casal, formado por Paulo Henrique Mariano Cordeiro, de 35 anos, e Graciana Alves da Silva, de 47, começou os insultos ao perceber que as vítimas estavam acompanhadas de um filho menor, em processo de adoção.
De acordo com o boletim de ocorrência, as vítimas estavam na fila do caixa quando ouviram o casal, posicionado logo atrás, ironizando o fato de se tratar de “duas mães”.
Em seguida, ainda segundo denúncia das vítimas, Graciana começou a empurrar o carrinho de compras de uma das mulheres. Ao ser questionada e pedida para aguardar, a suspeita repetiu a ação com mais força.
Ainda segundo o relato, Paulo Henrique passou então a ofender verbalmente as vítimas com insultos de teor homofóbico.
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