O Coin11, ETF brasileiro que oferece exposição ao Bitcoin, vem chamando atenção dos investidores ao entregar dividendos mensais superiores a 2% desde dezembro de 2024. Além disso, em dias de forte alta da criptomoeda, o ETF chegou a superar o desempenho do próprio Bitcoin.
Em 11 de julho de 2025, o Coin11 registrou valorização de 3,69% em reais, contra 1,74% do Bitcoin e 2% da MicroStrategy, que também é conhecida por ser uma proxy de Bitcoin. Esse comportamento foi impulsionado por sua estratégia de covered calls, que geram renda para os cotistas.
Como o Coin11 gera dividendos mensais
O diferencial do Coin11 está em sua operação: o fundo não compra diretamente Bitcoins, mas replica o desempenho da moeda por derivativos e, ao mesmo tempo, vende opções de compra (covered calls).
Essa operação gera prêmios que são distribuídos aos cotistas como dividendos mensais, historicamente entre 2% e 2,4% ao mês, ou cerca de 27% ao ano, segundo dados recentes.
Exemplo de dividendos pagos:
Mês | Dividendos pagos (R$/cota) | Yield mensal (%) |
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Dez/2024 | 2,00 | 2,00% |
Jan/2025 | 2,10 | 2,10% |
Fev/2025 | 2,15 | 2,15% |
Mar/2025 | 2,05 | 2,05% |
Abr/2025 | 2,20 | 2,20% |
Mai/2025 | 2,25 | 2,25% |
Jun/2025 | 2,30 | 2,30% |
Vantagens:
-
Combinação da alta do Bitcoin com geração de dividendos mensais;
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Potencial para superar a rentabilidade de outros ativos em dias favoráveis;
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Distribuição de rendimentos consistente, superior a aplicações tradicionais como CDI.
Riscos:
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Se o Bitcoin disparar acima do strike das opções vendidas, o ETF limita seus ganhos;
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Se o Bitcoin despencar, os prêmios das opções podem não compensar as perdas;
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Taxas de administração e risco de gestão do fundo.
Como funciona a operação de covered call
O Coin11 vende mensalmente opções de compra com preços de exercício acima do valor atual do Bitcoin. Se o Bitcoin não atinge esse preço, a opção “vira pó” e o fundo fica com o prêmio, gerando dividendos.
Se a moeda ultrapassa o strike, o fundo vende o ativo por um preço inferior ao mercado, limitando os lucros.
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