Liderança e gás de menino: o motor de Everton Ribeiro no Bahia

“Parecia um garoto jogando em intensidade”. A frase do professor Rogério Ceni em coletiva depois do triunfo por 2 a 1 em cima do Atlético-MG resume a atuação de Everton Ribeiro, que já voltou ao Brasileirão acostumado com o calendário apertado entre Copa do Nordeste, Campeonato Brasileiro e Sul-Americana. Depois de jogar na quarta-feira, 9, o capitão entrou em campo neste sábado, 12, com todo o gás para buscar a entrada no G-4.Para ele, a energia vem justamente da troca com todo o time e com a torcida. Jogando em casa, na Fonte Nova, o Bahia contou com gritos durante toda a partida, empurrando o time até o gol no lance do último minuto dos acréscimos que consagrou o placar favorável para o Tricolor.

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“Acho que é a alegria de estar aqui fazendo o que eu amo nesse grande clube, vendo meus companheiros correndo, vendo a torcida nos apoiando, essa vibração que anima. Então o que eu posso fazer é deixar meu máximo dentro de campo, ser feliz ali, com alegria, driblando, marcando, tentando mostrar a minha alegria em forma de dedicação”, afirma Everton. “Eu sei que eu sou um dos líderes, um exemplo, então tento passar isso e contagiar minha equipe, contagiar a rapaziada, para a gente junto conseguir os triunfos e seguir lutando por cada bola e sendo feliz aqui no Bahia”, completa.Outro fator essencial para a energia do grupo, de acordo com o capitão, é o técnico Rogério Ceni, que explodiu em adrenalina após o gol final em cima do Galo. “O Rogério é um cara que me inspira muito, um vencedor, cobra diariamente, quem for, do mais novo ao mais velho, quer estar sempre vencendo”, comenta. “Isso me inspira, me dá vontade de estar sendo melhor a cada dia, de querer vencer, não só eu como meus companheiros. Esse jeito de jogar, de posse de bola, de querer propor o jogo, isso me ajuda muito também, porque já estou um pouco mais velho e preciso ter esse apoio de ter mais a bola para conseguir fazer minhas jogadas, conseguir ajudar a equipe. Isso tem a mão do Rogério”, explica o jogador de 36 anos. “A gente sempre conversa, troca uma ideia ali no meio do jogo pra ver o que pode ajudar, o que pode ajustar pra gente seguir firme e conseguir os triunfos que a gente vem tendo”, finalizou.Agora, a mira passa a ser no jogo contra o América de Cali, disputado pela Sul-Americana na próxima terça-feira, 15. “A gente vem pensando jogo a jogo. A gente sabe que são jogos difíceis, mas a gente não pode pular etapas, temos que pensar jogo a jogo. Estamos vivendo intensamente cada partida e acho que isso tem feito a diferença”, diz. “Tivemos o jogo da Copa do Nordeste (na quarta) e voltamos bem. Hoje, novamente, o Brasileiro, que é muito importante, é o que vai nos carregar até o final da temporada, que pode levar à Libertadores de forma direta no ano que vem”, continua. “Então, agora é virar chavinha, comemorar hoje, amanhã e segunda-feira já se preparar bem. Sabemos da qualidade do América de Cali, a dificuldade que vai ser, mas vamos nos preparar bem para fazer um grande jogo aqui dentro de casa e depois pensar nessa classificação”, termina.

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