Placa que alerta população sobre áreas de risco com carrapato estrela, transmissor da doença, em Piracicaba (SP)
Prefeitura de Piracicaba/Divulgação
Piracicaba confirmou a primeira morte por febre maculosa em 2025. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (14) pela Vigilância Epidemiológica Municipal.
Trata-se de um homem, na faixa etária entre 50 e 59 anos, que veio a óbito em junho.
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A investigação do Local de Provável Infecção (LPI), a partir de agora, fica a cargo da equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), informou a vigilância.
Casos
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirmou que o último óbito por febre maculosa na cidade foi confirmado em novembro de 2023. Durante o ano, houve cinco casos com duas mortes; e em 2024 não foram confirmados casos da doença.
Doença
A febre maculosa é transmitida pelo carrapato-estrela infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii e pode levar à morte. Capivaras são os principais hospedeiros dos carrapatos na região de Piracicaba.
Segundo a SMS, o período de maior incidência da febre maculosa é entre junho e novembro, mas em Piracicaba, o rio que corta a cidade exige ainda mais cuidados.
Regiões de risco em Piracicaba
Essas são as regiões consideradas de risco para contágio de febre maculosa, de acordo com a SMS:
margens do rio Piracicaba, desde o bairro Monte Alegre até Artemis,
margens do ribeirão Piracicamirim
lagoa do Santa Rita
Parque da Rua do Porto
margem do rio Corumbataí
Atenção aos sintomas
A pasta da Saúde informou que as pessoas que moram ou se deslocam para áreas de transmissão estejam atentas ao sinal de febre, dor no corpo, desânimo, náuseas, vômito, diarreia e dor abdominal e que procurem um serviço médico informando que estiveram nessas regiões para fazer um tratamento precoce e evitar o agravamento da doença.
Há cura para febre maculosa. O tratamento é ofertado de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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