DIU é seguro? Tire suas dúvidas e entenda como funciona esse método


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Se você está pensando em mudar o método contraceptivo e quer algo que traga mais autonomia, talvez já tenha se perguntado: DIU é seguro? Essa é uma das principais dúvidas de muitas mulheres que buscam outra alternativa aos métodos convencionais e menos preocupação com a rotina de tomar pílula diariamente.
A boa notícia é que, sim, o DIU é considerado um dos métodos mais eficazes disponíveis, mas é importante entender como ele funciona, seus tipos e quais cuidados precisam ser tomados.
Para te ajudar, vamos esclarecer tudo de forma simples.
O que é o DIU e como ele funciona na prática?
O DIU (Dispositivo Intrauterino) é um pequeno objeto em formato de “T” que o ginecologista coloca dentro do útero. Ele age como um “guardião” que cria um ambiente hostil aos espermatozoides, impedindo que eles encontrem o óvulo.
Existem modelos que liberam cobre e outros que liberam hormônio, mas todos têm um objetivo em comum: evitar a gravidez de forma eficaz e por longos períodos.
Para você ter ideia, alguns tipos podem durar até 10 anos e isso sem a necessidade de lembrar de nada diariamente.
Quais são os tipos de DIU disponíveis e qual escolher?
Talvez você já tenha ouvido falar que “DIU é tudo igual”. Não é bem assim. Existem diferenças importantes entre os tipos.
DIU de cobre
Não contém hormônios. Ele libera pequenas quantidades de cobre que alteram o muco cervical e tornam o ambiente hostil ao espermatozoide. O DIU de cobre pode ser uma boa opção para quem quer evitar os hormônios.
DIU hormonal (Mirena e similares)
Libera progesterona localmente, afinando o endométrio e dificultando a fecundação. Também ajuda a reduzir o fluxo menstrual e pode amenizar cólicas.
DIU de prata
Funciona como o de cobre, mas o DIU de prata inclui esse metal em sua composição, ajudando a reduzir inflamações.
A escolha depende do seu histórico de saúde, dos efeitos esperados e da conversa com seu ginecologista.
Algumas farmácias, como a Drogal, já oferecem opções com orientação profissional para quem deseja entender melhor cada modelo.
DIU é seguro? Quais vantagens e desvantagens devo considerar?
Se você chegou até aqui pensando “Mas afinal, DIU é seguro mesmo?”, saiba que a eficácia é superior a 99%. Além de serem bem tolerados, as taxas de falha são baixas.
Quais são as vantagens do DIU?
Alta eficácia contraceptiva;
Longa duração (5 a 10 anos);
Baixa manutenção;
Pode ser retirado a qualquer momento;
Retorno rápido da fertilidade.
Quais são as desvantagens do DIU?
Alguns tipos podem causar cólicas e aumento do fluxo nos primeiros meses;
É necessário procedimento para inserção e retirada;
Pode haver risco mínimo de perfuração uterina (raro).
É importante pesar os prós e contras com seu médico antes de tomar a decisão.
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O DIU dói para colocar? Como é o procedimento?
A colocação do DIU costuma ser feita no consultório médico. O procedimento dura poucos minutos. Muitas mulheres relatam cólicas semelhantes à menstruação forte no momento da inserção.
Após colocar o DIU, você pode sentir um desconforto que passa em poucos dias. Alguns profissionais orientam o uso de analgésico antes ou depois, para amenizar a dor.
A remoção é simples e feita pelo ginecologista, puxando delicadamente o fio do DIU.
DIU é seguro mesmo ou isso é mito?
Essa é uma pergunta recorrente nos consultórios. O medo de que o DIU “saia do lugar” ou “cause infecções graves” faz parte das inseguranças de quem está avaliando o método.
Para te tranquilizar, aqui vão alguns esclarecimentos:
O risco de infecção é baixo e geralmente acontece apenas nas primeiras semanas após a colocação;
O dispositivo fica estável dentro do útero e não circula pelo corpo;
A checagem periódica com o médico garante que tudo está funcionando como esperado;
O DIU não interfere na relação sexual e não é sentido pelo parceiro.
Se você quer mais informações sobre opções hormonais e não hormonais, vale dar uma olhada na página de contraceptivos da Drogal.
O DIU é o método certo para mim?
Nem sempre. O DIU pode ser uma excelente alternativa, mas existem casos em que não é indicado, como histórico de infecções pélvicas recorrentes, algumas alterações no útero ou suspeita de gravidez.
Por isso, antes de decidir, converse com seu ginecologista, que vai avaliar seu histórico clínico e ajudar a definir a melhor estratégia contraceptiva.
“Como existem vários tipos de DIU, é natural que a mulher fique com dúvidas sobre qual tipo usar. Ainda entre as opções, vários mitos rodeiam sobre o DIU hormonal. Com o passar dos anos, os efeitos colaterais têm diminuído e a adaptabilidade tem aumentado, fazendo dele uma das escolhas para quem quer reduzir o fluxo hormonal”, explica Eliane Messias, farmacêutica responsável pela Rede Drogal.
Se você busca métodos complementares ou quer ter segurança extra, o uso de preservativo continua sendo indispensável para prevenir infecções sexualmente transmissíveis.
Quais são os possíveis efeitos colaterais do DIU?
Os efeitos colaterais variam conforme o tipo de DIU escolhido:
DIU de cobre: aumento do fluxo menstrual e cólicas mais intensas no início;
DIU hormonal: redução do fluxo e até ausência de menstruação em alguns casos, além de leves alterações de humor ou acne;
Em geral, esses efeitos diminuem após alguns meses, quando o corpo se adapta.
Se você tiver dores fortes, sangramento intenso ou febre, procure seu médico imediatamente.
Palavras finais
O DIU é seguro, eficaz e pode ser uma solução prática para quem quer esquecer a pílula e ter mais liberdade. Mas, como qualquer método, exige acompanhamento e decisão compartilhada com o profissional de saúde.
Com informação e orientação, você pode escolher o que faz sentido para seu corpo e sua fase de vida. Se ainda restarem dúvidas, converse com seu ginecologista ou consulte um farmacêutico de confiança para entender melhor as opções disponíveis.
Farmacêutica responsável
Eliane Messias Rodrigues – CRF ativo: CRF/SP 43.895
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