Citroën Basalt Shine: o SUV automático mais barato do Brasil vale a pena?

O Citroën Basalt Shine chegou ao mercado brasileiro com a proposta de ser o SUV automático turbo mais barato do país, combinando design arrojado, espaço interno generoso e um porta-malas de destaque. Mas será que a receita funciona na prática? Confira os principais pontos sobre o modelo.

Design: personalidade forte e harmonia visual

O Basalt Shine apresenta um visual que mistura SUV e perua — um crossover com traços de coupé. A frente traz o tradicional chevron da Citroën integrado à grade com um bico agressivo, faróis halógenos com DRL em LED e faróis de neblina também em LED. As lanternas traseiras têm design exclusivo, unidas por um aerofólio que reforça a esportividade.

O conjunto se destaca pela harmonia e boa execução, com proporções equilibradas que contrastam com a aparência mais carregada de outros modelos da Stellantis, como o Fiat Fastback. Rodas de liga aro 16 e detalhes que simulam skid plates completam o apelo aventureiro.

Interior: espaçoso, mas com simplicidade

Por dentro, o Citroën Basalt Shine oferece espaço adequado para quatro adultos e um porta-malas de 490 litros — maior que o do VW Nivus (415 L) e apenas menor que o do Fastback (516 L). O acabamento é básico, com predominância de plásticos rígidos, porém bem montados. Os bancos combinam tecido com couro ecológico e têm boa ergonomia.

Entre os equipamentos, o modelo conta com painel digital configurável, central multimídia de 10,25” com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, ar-condicionado digital, duas entradas USB traseiras e volante multifuncional. Entretanto, não traz recursos como partida por botão nem ajuste de profundidade do volante.

Mecânica: desempenho competente e consumo dentro da média

O motor 1.0 Turbo T200, presente em diversos modelos da Stellantis, entrega 130 cv (etanol) ou 125 cv (gasolina), com torque de 20,4 kgfm. O câmbio é CVT com sete marchas simuladas, resultando em bom desempenho: acelera de 0 a 100 km/h em 9,7 segundos (etanol) e atinge máxima de 199 km/h. O consumo médio fica em torno de 8,8 km/l (etanol) e 12,5 km/l (gasolina).

A suspensão tem ajuste que privilegia o conforto, mas sem comprometer a estabilidade. A altura livre do solo, de 18 cm, ajuda a enfrentar ruas irregulares e terrenos leves com tranquilidade.

Pontos positivos e negativos

Entre os destaques estão o design marcante, o bom porta-malas, o espaço interno, o desempenho equilibrado e a ótima relação custo-benefício — atualmente vendido por R$ 106.990, valor muito próximo ao do lançamento, devido a promoções para escoar o estoque 2024/2025.

Por outro lado, o modelo deixa a desejar em detalhes como os faróis halógenos, a ausência de ajuste de profundidade do volante, apenas quatro airbags e a posição pouco prática dos botões no painel.

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