Navio Freedom Ship promete luxo e sustentabilidade para 100 mil moradores

O mundo está prestes a conhecer um projeto sem precedentes: o Freedom Ship, uma cidade flutuante avaliada em impressionantes US$ 20 bilhões, que promete revolucionar o modo como vivemos no mar. Com 1,6 km de comprimento, 300 metros de largura e 100 metros de altura, o navio abrigará até 100 mil residentes permanentes e uma tripulação de 20 mil pessoas, além de espaço para turistas.

Projetado inicialmente pelo engenheiro Norman Nixon, o Freedom Ship foi concebido como uma metrópole marítima com escolas, hospitais, parques, teatros, cassinos, shopping duty free, florestas em miniatura e até uma pista para aviões de pequeno porte no convés. Tudo para proporcionar aos moradores o mesmo conforto — ou superior — de uma cidade em terra firme.

Uma nova era no mar: tecnologia, luxo e sustentabilidade

Comparado ao Titanic e ao Symphony of the Seas, gigantes de suas épocas, o Freedom Ship não só supera ambos em tamanho como também em tecnologia e propósito. Enquanto o Titanic media 269 metros e o Symphony of the Seas 362 metros, o Freedom Ship terá quase cinco vezes o comprimento do Titanic.

Com um design que lembra uma plataforma plana, o navio foi planejado para resistir a tsunamis, tempestades severas e até mesmo colisões graves, garantindo segurança inédita para seus habitantes. Seus 600 compartimentos no casco podem regular ar e água individualmente, proporcionando flutuabilidade estável mesmo em condições extremas.

A preocupação com o meio ambiente também é central no projeto. O navio contará com energia solar e de ondas, além de um sistema fechado para purificação da água e reciclagem dos resíduos, transformados em eletricidade por incineração. O ar será filtrado por eletrostática para reduzir poeira, vírus e bactérias.

Um investimento bilionário com retornos ambiciosos

A construção do Freedom Ship começou em 2002, mas foi prejudicada por atrasos técnicos, a crise econômica de 2008 e a morte de seu idealizador. Em 2016, a empresa indiana Counter Marine adquiriu os direitos, atualizou o custo para US$ 20 bilhões e recomeçou os trabalhos, que foram novamente adiados pela pandemia. Em 2024, a construção foi retomada, agora com tecnologia de ponta.

Atualmente, mais de 20 mil apartamentos já foram vendidos, a preços médios de US$ 1 milhão por unidade. Cerca de 80% das residências são de propriedade privada, com os 20% restantes reservados para aluguel e para manter a diversidade da comunidade.

Uma cidade que nunca atraca

Devido às suas dimensões, o Freedom Ship não poderá atracar em portos existentes. Ele será abastecido e conectado ao continente por barcos menores, helicópteros e uma pista para aeronaves com capacidade para 40 passageiros.

Com 25 conveses, bondes internos, submarinos, parques para pets e atividades náuticas para os moradores, a cidade promete um estilo de vida luxuoso e autossuficiente em plena imensidão oceânica.

Uma nova fronteira para a humanidade

Se bem-sucedido, o Freedom Ship pode inaugurar uma era de cidades flutuantes, funcionando como estados soberanos, com segurança própria e novas economias oceânicas. Ambientalistas permanecem atentos aos impactos, mas os desenvolvedores garantem que a sustentabilidade é prioridade.

O projeto já desperta interesse de milionários do mundo todo, além de turistas curiosos por vivenciar a experiência temporariamente. O Freedom Ship é mais do que um navio: é a materialização de um sonho centenário de viver em harmonia com o mar.

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