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Tempo de espera e ações do governoO tempo médio para concessão de benefícios tem oscilado. Em março, o prazo médio foi de 55 dias, caindo para 51 em abril e atingindo 44 dias em maio. Em junho, voltou a subir para 51 dias. O governo considera o aumento “pontual”, motivado pela análise de processos antigos.“Esse movimento indica o destravamento de processos complexos ou antigos que exigiam ações específicas para serem concluídos”, afirmou o INSS em nota.O advogado Bruno Minoru Okajima lembra que o prazo legal para análise de um pedido é de 30 dias, prorrogáveis por mais 30 com justificativa. “Se houver exigência de documentação complementar, o segurado tem 30 dias para responder, prorrogáveis por mais 30. Passado esse prazo, se o INSS não concluir a análise, é possível acionar a Defensoria Pública da União ou um advogado e judicializar o caso, inclusive com pedido de liminar para garantir o benefício”, aconselhou.Para acelerar o atendimento, o governo realizou o primeiro concurso público para médicos peritos em 15 anos, com a nomeação de 250 profissionais, além da convocação de 300 analistas do INSS.“Quando assumimos, havia um estoque de 2,7 milhões de pedidos represados. Reduzimos esse número em quase 10%, graças aos mutirões, ao esforço extra dos servidores e a uma mobilização em várias frentes”, disse o presidente do INSS, Gilberto Waller.O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, destacou o compromisso em reduzir o tempo de espera:“Estamos trabalhando para cumprir a orientação do presidente Lula: reduzir o tempo de espera no INSS e garantir que quem tem direito receba o benefício o quanto antes. A meta é que o prazo entre o pedido e o pagamento não ultrapasse 45 dias”.