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A decisão ainda não foi anunciada oficialmente pelo governo brasileiro. Fontes ligadas à diplomacia israelense, porém, confirmaram ao portal Metrópoles que o Ministério das Relações Exteriores já informou a embaixada de Israel em Brasília sobre o processo.A organização foi criada na década de 1990 para combater o antissemitismo. Em nota nas redes sociais, Israel reagiu ao movimento do governo brasileiro.“Num momento em que Israel luta por sua própria existência, voltar-se contra o Estado judeu e abandonar o consenso global contra o antissemitismo é imprudente e vergonhoso”.Relação conflituosaA decisão se soma a uma série de episódios que vêm marcando o aumento da tensão diplomática com Israel desde o início da guerra.Também nesta semana, o governo Lula decidiu ingressar em uma ação na Corte Internacional de Justiça (CIJ) apresentada pela África do Sul, que acusa Israel de genocídio contra o povo palestino na Faixa de Gaza.O governo israelense se pronunciou oficialmente sobre a decisão, e a classificou de “falha moral”.“A decisão do Brasil de se juntar à ofensiva jurídica contra Israel na CIJ [Corte Internacional de Justiça], ao mesmo tempo que se retira da IHRA [Aliança Internacional de Memória do Holocausto], é uma demonstração de profunda falha moral”, disse a chancelaria israelense.