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Questionado sobre a reação, Renato Paiva destacou o direito das críticas, afirmando que “a torcida é soberana”. Além disso, o treinador elogiou a substituição realizada, afirmando que “melhorou a equipe” na partida.”A torcida é soberana, tem direito a se manifestar e ponto final, parágrafo. É a vida do jogador, do técnico, do presidente, de quem anda nesta vida profissional. A torcida está revoltada com o resultado? É óbvio, porque quer ganhar, como nós também queremos. Nós também estamos revoltados. Podemos olhar para esse jogo e dizer assim, “cara, fizeste número de finalizações suficientes para ganhar esse jogo e não ganhaste”. Isso que me deixa triste e me leva para casa”, afirmou.”Tomo as decisões pelo conhecimento que tenho dos jogadores, da minha experiência de vida e da forma como leio o jogo. Falar antes, criticar antes é um fato. Depois, a verdade é que eu acho que é unânime que a equipe melhora depois das substituições. Acho eu, na minha visão, que o volume de jogo acentuou mais, o critério de posse melhorou, fomos mais verticais nem que seja por fora. E continuamos a gerar mais situações”, concluiu sobre o confronto.O comportamento diante de vaias, no entanto, era diferente enquanto o treinador defendia o Bahia, em 2023. O português, bastante criticado pela sequência de sete jogos sem vencer na época, afirmou que os questionamentos “passaram do ponto” e que não admitia “falta de respeito”. Em nota oficial divulgada após a saída do Tricolor, ele também chegou a ficar magoado ao ser hostilizado pelos torcedores tricolores e ver uma montagem com sua foto usando orelhas de burro nas redes sociais, conforme apurou o GE.”O Bahia é um clube apaixonante, de uma torcida gigante e acalorada. Mas que também passa do ponto como qualquer outra. No futebol, somos passíveis a elogios e a críticas, o que é normal, faz parte do jogo. O que não admito é faltar com o respeito com o ser humano”, escreveu o treinador.