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O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu licença do mandato e está morando nos Estados Unidos desde março deste ano. Desde então, ele atua para que o governo Donald Trump aplique sanções a Moraes.“Recorrer aos Estados Unidos para intimidar um membro da Suprema Corte brasileira não é só covardia, é mais uma demonstração de traição à pátria. Nenhum parlamentar que se dê o respeito age dessa forma desrespeitando a nossa democracia e humilhando o nosso país no exterior”, reagiu Solla.Na última sexta-feira, 25, Eduardo afirmou que os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), estão sob possível risco de terem os vistos suspensos e sofrerem sanções por parte do governo dos Estados Unidos, caso não deem andamento de pautas como o impeachment de Moraes, e a aprovação da anistia na Câmara.“O vira-latismo bolsonarista envergonha o Brasil. Submeter nossa soberania aos interesses dos EUA é uma afronta ao povo brasileiro e às instituições democráticas. Eles não aceitam o resultado das urnas e continuam tentando manipular a opinião pública. Mas, tenho certeza que, mais uma vez, não passa de um chilique sem impacto político. A vida continua e o trabalho do governo Lula também”, concluiu o deputado baiano.Pedidos de impeachmentDezenas de pedidos de impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foram protocolados por senadores. No total, já são 26 pedidos e Alexandre de Moraes lidera com 13 requerimentos contra a sua conduta na Corte. O último pedido foi apresentado pelo filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, na última quarta-feira, 23.O magistrado tem sido o alvo principal dos parlamentares por conta da sua atuação, principalmente nos casos envolvendo Bolsonaro, dentre eles o inquérito das Fake News e dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.