Leia Também:
Tarifaço: Trump deixa produtos essenciais fora da lista
Tarifaço: Brasil é país com maior taxação dos EUA; veja comparação
Lei Magnitsky: Moraes pode sofrer sanções da União Europeia; veja
O Hezbollah já era monitorado por autoridades internacionais por utilizar a região como base para contrabando, lavagem de dinheiro e financiamento ilícito, especialmente sob a fachada de comércios locais. A entrada do PCC nesse cenário agrava a preocupação sobre alianças operacionais entre o crime organizado brasileiro e o terrorismo internacional.Lei Global Magnitsky: uma resposta estratégicaA Lei Magnitsky foi originalmente criada para punir responsáveis pela morte do advogado russo Sergei Magnitsky, mas se transformou em uma ferramenta global contra corrupção e violações de direitos humanos. Atualmente, é usada para congelar bens, bloquear transações financeiras e proibir o acesso de indivíduos e entidades aos sistemas bancários norte-americanos.Embora recentemente tenha ganhado notoriedade no Brasil após a inclusão do ministro do STF Alexandre de Moraes, a lista de sancionados inclui figuras de diferentes regimes e democracias fragilizadas. Entre os nomes estão o ex-presidente do Paraguai Horacio Cartes, acusado de corrupção; o presidente do Zimbábue, Emmerson Mnangagwa, apontado por envolvimento com contrabando de ouro e diamantes; e o líder checheno Ramzan Kadyrov, denunciado por sistemáticos abusos de direitos humanos.Empresários, juízes, políticos e militares da China, Rússia, Cuba, Angola, El Salvador e até da Bulgária também foram alvos de sanções. A presença do PCC e do Hezbollah nesse mesmo rol evidencia o reconhecimento internacional de que as organizações criminosas brasileiras e seus parceiros estrangeiros já atuam em pé de igualdade com governos autoritários e redes de corrupção globais.