Petróleo e Gás Natural em alta: Análise técnica aponta novos alvos e níveis críticos

O petróleo bruto voltou a atrair a atenção dos investidores após renovar máximas recentes e se consolidar acima de US$ 69,50 o barril. Na esteira desse movimento, o gás natural também reagiu e se aproximou da importante faixa de resistência em US$ 3,20. Ambos os ativos sinalizam força compradora, mas há alertas importantes no radar — especialmente com indicadores técnicos em zonas de sobrecompra e a divulgação dos dados de estoque de petróleo prevista para hoje.

A seguir, veja uma análise técnica completa com os principais níveis de entrada, suporte e resistência, além de projeções para os próximos alvos de valorização (ou queda) em petróleo e gás natural.

Petróleo atinge US$ 69,50 e mira US$ 70: alta pode continuar?

O petróleo bruto vem de uma sequência de altas robustas, sustentadas por fundamentos técnicos e fortalecimento da tendência altista:

Principais destaques:

  • Preço atual: US$ 69,50 por barril

  • Suporte-chave: US$ 67,50

  • Resistência imediata: US$ 70,20

  • Próximo alvo: US$ 71,10 e US$ 72,40

Análise técnica:

  • Médias móveis indicam tendência de alta consolidada, com cruzamentos altistas nos gráficos de 2h, 3h e 4h.

  • MACD aponta para convergência positiva, mas com sinais de possível exaustão.

  • RSI (Índice de Força Relativa) encontra-se em zona de sobrecompra, o que sugere cautela e possibilidade de correção pontual.

A retração nas últimas velas de 2h foi fraca, com pequenas sombras indicando tentativa de recuperação. Caso o petróleo se mantenha acima de US$ 69,30, é possível buscar alvos em US$ 70,20 e até US$ 72,40 nas próximas sessões.

Contudo, se houver rompimento abaixo de US$ 68,60, pode-se iniciar uma nova pressão vendedora rumo a US$ 67,50 e posteriormente US$ 66. O suporte em US$ 67 é considerado decisivo.

Gás natural trava em US$ 3,20: novo rompimento à vista?

O gás natural vem tentando, sem sucesso, romper consistentemente a faixa de US$ 3,20. A zona já foi testada cinco vezes, indicando forte resistência, mas também acúmulo comprador.

Níveis principais:

  • Preço atual: US$ 3,18

  • Resistência imediata: US$ 3,20

  • Alvos altistas: US$ 3,30 / US$ 3,40 / US$ 3,60

  • Suporte crítico: US$ 3,10 / US$ 3,00

Cenário técnico:

  • Mínimas mais altas nos gráficos de 2h e 4h sinalizam viés altista.

  • MACD cruzando para cima após fundo indica possível retomada da alta.

  • RSI neutro, saindo da zona de sobrevenda, permite mais espaço para subida.

Se o gás natural romper e sustentar acima de US$ 3,20, o mercado pode buscar os níveis de US$ 3,30 a US$ 3,40 com potencial de estender o movimento até US$ 3,60, caso haja volume e força compradora.

Por outro lado, caso perca o suporte em US$ 3,12, há risco de recuo até US$ 3,05 ou mesmo US$ 3,00, faixa que não é rompida há quase 10 meses e representa forte piso técnico.

Indicadores apontam sobrecompra: hora de cautela?

Apesar do viés altista, o mercado trabalha com sinais de atenção:

Petróleo:

  • RSI sobrecomprado em gráficos intradiários e diários.

  • MACD divergente, indicando possível desaceleração.

  • Bandas de Bollinger estreitas, sugerindo dificuldade em sustentar alta.

Gás natural:

  • MACD em cruzamento positivo, mas ainda sem confirmação firme de rompimento.

  • RSI lateralizado, exigindo confirmação com fechamento acima de US$ 3,20.

Com a divulgação dos estoques de petróleo bruto prevista para hoje, é esperada uma elevação da volatilidade. Caso os dados surpreendam negativamente, tanto petróleo quanto gás podem sofrer recuos acentuados.

Níveis recomendados para operação (trade setup)

Para o petróleo:

  • Compra: acima de US$ 69,30 com alvos em US$ 69,60 / US$ 70,20 / US$ 71,10

  • Venda: abaixo de US$ 68,60 com alvos em US$ 67,60 / US$ 67,00 / US$ 66,00

Para o gás natural:

  • Compra: acima de US$ 3,18 com alvos em US$ 3,20 / US$ 3,30 / US$ 3,40 / US$ 3,60

  • Venda: abaixo de US$ 3,12 com alvos em US$ 3,10 / US$ 3,05 / US$ 3,00

Oportunidades existem, mas exige estratégia e leitura técnica

O momento é promissor para traders atentos a sinais técnicos claros, tanto no petróleo quanto no gás natural. A zona de sobrecompra exige cautela e disciplina para proteger ganhos e evitar armadilhas em movimentos falsos de rompimento.

Acompanhar os indicadores técnicos e os dados fundamentais, como estoques de petróleo, será crucial para navegar com sucesso neste cenário de alta volatilidade.

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