Lifting facial agora também embeleza
Antes conhecido como um procedimento exclusivo para rejuvenescimento, o lifting facial passou a atrair um público mais jovem. Hoje, muitos pacientes não buscam apenas parecer mais jovens, mas desejam realçar traços, afinar contornos e melhorar a harmonia facial.
O cirurgião plástico Dr. Paolo Rubez, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), explica: “Muitos pacientes, especialmente os mais jovens, querem melhorar a beleza natural, não apenas recuperar a aparência de anos atrás.” Por isso, o lifting facial atual vai além do reposicionamento dos tecidos. Ele também ajuda a criar simetrias, realçar ângulos e suavizar transições, como a do queixo para o maxilar.
Popularidade em alta entre os mais jovens
Com esse novo propósito, o lifting facial se tornou mais popular. De acordo com o Dr. Wellerson Mattioli, também membro titular da SBCP, a personalização das técnicas permite alcançar resultados mais naturais e duradouros. “Hoje, combinamos procedimentos conforme a necessidade de cada paciente. Isso garante um rejuvenescimento global e harmônico, que vai desde a testa até o pescoço”, afirma.
Técnicas modernas garantem melhores resultados
A evolução das técnicas cirúrgicas também impulsionou essa tendência. Procedimentos menos invasivos, como o deep plane e o lifting endoscópico, ganharam destaque. Segundo a cirurgiã plástica Dra. Heloise Manfrim, o deep plane evita o descolamento excessivo da pele, o que preserva sua viabilidade e beleza. “A pele continua bonita e firme porque o reposicionamento é profundo e segue uma tração vetorial adequada.”
Além disso, pacientes mais jovens tendem a ter pele com mais colágeno. Isso facilita a recuperação e melhora o resultado estético. “Quanto antes a cirurgia é feita, melhor a qualidade do resultado”, completa a médica.
Lifting facial pode incluir outros procedimentos
Muitos casos envolvem uma abordagem mais ampla, que combina o lifting facial com outros procedimentos, como blefaroplastia (cirurgia das pálpebras), cantopexia, lifting labial, implantes de queixo e lipoenxertia.
O Dr. Paolo Rubez explica: “Reinjetamos pequenas quantidades de gordura em pontos estratégicos do rosto para repor volumes perdidos e suavizar transições, como entre olheiras e maçãs do rosto.” Com isso, o rosto ganha mais harmonia, sem perder sua identidade.
Por outro lado, o Dr. Mattioli reforça que esses procedimentos não seguem uma fórmula padrão. “Adaptamos tudo à anatomia do paciente, sempre com o objetivo de preservar a naturalidade. A cirurgia deve ser imperceptível.”
Não é prevenção, é estratégia
Apesar de atrair pacientes mais jovens, o lifting facial não serve como prevenção. Dr. Paolo esclarece: “Um cirurgião responsável não realiza lifting sem necessidade clínica. Mesmo que os sinais sejam sutis, como flacidez precoce ou início de papada, é preciso haver algo concreto a tratar.”
Por outro lado, quem realiza o procedimento mais cedo costuma ter uma recuperação mais rápida e resultados mais duradouros. Além disso, essas pessoas podem aparentar envelhecer mais lentamente ao longo dos anos, mesmo que precisem de uma nova intervenção no futuro.
Cicatrizes menores e quase invisíveis
Os avanços também permitiram a redução das cicatrizes. O Dr. Carlos Manfrim destaca que “a posição da cicatriz precisa ser estratégica, em regiões anatômicas que naturalmente a escondem”.
Enquanto isso, no lifting endoscópico, como explica a Dra. Heloise, “as incisões ficam pequenas e bem escondidas no couro cabeludo ou atrás da linha do cabelo”. Isso permite tratar áreas como testa, sobrancelhas e região malar com mínima evidência de cirurgia.
Fontes:
Dr. Paolo Rubez, cirurgião plástico (CRM/SP 108.732) – @drpaolorubez
Dr. Carlos Manfrim, cirurgião plástico (CRM/PR 24.525) – @plasticasemmisterio
Dra. Heloise Manfrim, cirurgiã plástica (CRM/PR 35.938) – @plasticaetal
Dr. Wellerson Mattioli, cirurgião plástico (CRM/PB 9064 | CRM/SP 130.721) – @dr.mattioli
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