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“Óculos vão ser basicamente o formato ideal para a IA, porque você pode deixar a IA ver o que você vê durante o dia, ouvir o que você ouve e falar com você”, explicou.Segundo o CEO da Meta, o uso de telas integradas ou projeções holográficas, como nos futuros óculos Orion da empresa, ampliará ainda mais o potencial desses dispositivos no cotidiano das pessoas.A Meta tem investido pesado nesse segmento. A linha Ray-Ban Meta, produzida em parceria com a gigante EssilorLuxottica, já mostra sinais promissores no mercado: as vendas mais que triplicaram no comparativo anual, mesmo sem grandes atualizações de hardware.
Mark Zuckerberg
| Foto: Josh Edelson/AFP
Prejuízo bilionário não desvia rotaMesmo diante do otimismo de Zuckerberg, os números da divisão responsável pelos projetos de realidade aumentada e virtual da Meta continuam no vermelho. A Reality Labs, que desenvolve produtos como os óculos inteligentes e os dispositivos para o Metaverso, registrou um prejuízo operacional de US$ 4,53 bilhões apenas entre abril e junho deste ano.Desde 2020, as perdas acumuladas da unidade já chegam perto dos US$ 70 bilhões, segundo o próprio relatório financeiro. Ainda assim, o CEO da empresa insiste que se trata de uma aposta de longo prazo, capaz de transformar a forma como interagimos com a tecnologia no cotidiano.Especialistas do mercado interpretam o discurso como uma tentativa de justificar os investimentos robustos, com base em uma visão de futuro onde a IA estará presente em todos os aspectos da vida.Corrida pela próxima interfaceZuckerberg não está sozinho nessa corrida. Empresas como a OpenAI também estão apostando em novas formas de interação com a inteligência artificial. Em um acordo avaliado em US$ 6,5 bilhões, a startup fundada por Sam Altman se uniu ao ex-designer da Apple, Jony Ive, para desenvolver um dispositivo de IA voltado ao consumidor final.Além disso, startups como Humane e Limitless também vêm testando acessórios inovadores com IA embutida, como pins e pendentes. No entanto, essas experiências ainda enfrentam limitações técnicas e baixa adesão popular.A despeito das incertezas e da concorrência crescente, Zuckerberg mantém firme sua convicção. Para ele, os óculos são a chave para o futuro da computação. “O legal dos óculos é que eles vão ser a melhor forma de unir os mundos físico e digital”, disse, reafirmando que a proposta do Metaverso segue viva.